Este blog mostrará as deficiências, o sucateamento, o descaso, a indisciplina, a ausência de autoridade, os baixos salários, o bullying, a insegurança e a violência que contaminam o ensino, a educação, a cultura, o civismo, a cidadania, a formação, a profissionalização e o futuro do jovem brasileiro.
EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
POTÊNCIA OU IMPOTÊNCIA OLÍMPICA?
ZERO HORA 06 de agosto de 2012 | N° 17153. ARTIGOS
PAULO AYRES
Brasil, um país de heróis atletas desamparados, sem estrutura, sem teto, sem ter o que comer. Brasil, país sede olímpica de 2016, quando poderemos mostrar que tipo de potência ou impotência somos. País onde vibramos e choramos com vitórias magras nos Jogos Olímpicos e reclamamos: por que o Brasil ganha tão poucas medalhas?
Brasil, país onde a educação física escolar de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental não é obrigatória. Nesse período, é muito importante a atuação do profissional de educação física, na qual o trabalho de lateralidade, orientação espacial, ludicidade, enfim todas as experiências corporais bem orientadas são fundamentais para o futuro da prática de atividade física da criança.
Brasil, onde nossos atletas passam fome para treinar, não têm apoio do governo, não têm um projeto de desenvolvimento para a prática esportiva séria e comprometida.
Brasil, onde nossos atletas começam a ganhar “migalhas” após terem obtido com muito sacrifício resultados positivos em competições internacionais, em que só participam porque a família fez uma “vaquinha” para a sua participação nesses eventos.
Brasil onde reclamamos: por que nossos atletas choram quando ganham ou perdem? Choram porque sabem o que passaram, são ganhadores pelo simples fato de estarem participando dos Jogos Olímpicos, são verdadeiros heróis de um país que faz descaso de nossos talentos. Quantos atletas potenciais têm este Brasil?
Todo brasileiro gostaria de ouvir mais vezes nosso lindo Hino Nacional tocando nos Jogos Olímpicos, mas para isso precisamos acordar e mudar nossos conceitos sobre o que é construir uma potência olímpica ou seremos sempre uma “impotência olímpica”.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Sobram recursos em dinheiro público para os Congressistas que se esbaldam em farras, emendas, privilégios e tecnologias pagas com orçamento da casa. Agora, os agentes públicos que prestam serviços nas áreas da educação, saúde e segurança penam para adquirir capacidade de enfrentar seus problemas no atendimento de direitos ao cidadão brasileiro e provar qualidade ao mundo. A questão esportiva nunca foi tratada com a importância devida no Brasil, mas apenas como um divertimento onde apenas alguns esportes conquistam o interesse do povo, da mídia e dos goverrnantes. Esportes é educação, é saúde, é lazer e é competição. Já está na hora do Brasil acordar e colocar o esporte como questão educacional subsidiando com redução de impostos e investimentos os clubes e as associações que adotarem a prática esportiva dentro das escolas públicas e privadas, buscarem a identificação de talentos esportivos e constituirem grupos praticantes de esportes olímpicos, abrindo oportunidades, incentivo e acompanhamento técnico aos que atingirem marcas capazes de competir nas olímpiadas mundiais.
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