EDITORIAL
Logo depois dos Jogos Olímpicos de Londres, o governo brasileiro pretende anunciar um plano de apoio ao esporte, especialmente com vistas à preparação de atletas para 2016, quando o Brasil promoverá a próxima edição da competição. A ideia, confirmada pela presidente Dilma Rousseff na capital britânica, é investir recursos públicos na promoção e no incentivo de esportes individuais, com o propósito declarado de aumentar a participação dos atletas brasileiros no quadro de medalhas.
Evidentemente, o estímulo ao esporte é bem-vindo, pois nenhum país alcança o desenvolvimento sem proporcionar a sua juventude oportunidades sadias de lazer e competição. Mas o objetivo não pode ser apenas a conquista de resultados olímpicos. Antes disso, o desejável é que o poder público invista na massificação da prática esportiva, oferecendo às camadas mais carentes da população uma alternativa de diversão saudável. O esporte é uma arma poderosa contra a ociosidade e as drogas. Bem orientado, proporciona aos praticantes o convívio com a disciplina, com a persistência e com o trabalho em equipe.
Precisamos, sim, de atletas de alto nível, que possam representar bem o país nas competições internacionais. Antes disso, porém, precisamos de jovens confiantes nas suas próprias potencialidades, que saibam conquistar seus espaços profissionais com esforço e lealdade. Não temos a obrigação de vencer as competições internacionais que serão realizadas em nosso país em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíada).
Mas temos o dever de organizar os dois eventos com competência, criatividade e integridade, além de receber adequadamente os estrangeiros que visitarão nosso país.
Para isso, precisamos muito mais de bons cidadãos do que de atletas imbatíveis.
Logo depois dos Jogos Olímpicos de Londres, o governo brasileiro pretende anunciar um plano de apoio ao esporte, especialmente com vistas à preparação de atletas para 2016, quando o Brasil promoverá a próxima edição da competição. A ideia, confirmada pela presidente Dilma Rousseff na capital britânica, é investir recursos públicos na promoção e no incentivo de esportes individuais, com o propósito declarado de aumentar a participação dos atletas brasileiros no quadro de medalhas.
Evidentemente, o estímulo ao esporte é bem-vindo, pois nenhum país alcança o desenvolvimento sem proporcionar a sua juventude oportunidades sadias de lazer e competição. Mas o objetivo não pode ser apenas a conquista de resultados olímpicos. Antes disso, o desejável é que o poder público invista na massificação da prática esportiva, oferecendo às camadas mais carentes da população uma alternativa de diversão saudável. O esporte é uma arma poderosa contra a ociosidade e as drogas. Bem orientado, proporciona aos praticantes o convívio com a disciplina, com a persistência e com o trabalho em equipe.
Precisamos, sim, de atletas de alto nível, que possam representar bem o país nas competições internacionais. Antes disso, porém, precisamos de jovens confiantes nas suas próprias potencialidades, que saibam conquistar seus espaços profissionais com esforço e lealdade. Não temos a obrigação de vencer as competições internacionais que serão realizadas em nosso país em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíada).
Mas temos o dever de organizar os dois eventos com competência, criatividade e integridade, além de receber adequadamente os estrangeiros que visitarão nosso país.
Para isso, precisamos muito mais de bons cidadãos do que de atletas imbatíveis.
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