EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

INVESTIMENTOS NO ESPORTE

ZERO HORA 30 de julho de 2012 | N° 17146

EDITORIAL


Logo depois dos Jogos Olímpicos de Londres, o governo brasileiro pretende anunciar um plano de apoio ao esporte, especialmente com vistas à preparação de atletas para 2016, quando o Brasil promoverá a próxima edição da competição. A ideia, confirmada pela presidente Dilma Rousseff na capital britânica, é investir recursos públicos na promoção e no incentivo de esportes individuais, com o propósito declarado de aumentar a participação dos atletas brasileiros no quadro de medalhas.

Evidentemente, o estímulo ao esporte é bem-vindo, pois nenhum país alcança o desenvolvimento sem proporcionar a sua juventude oportunidades sadias de lazer e competição. Mas o objetivo não pode ser apenas a conquista de resultados olímpicos. Antes disso, o desejável é que o poder público invista na massificação da prática esportiva, oferecendo às camadas mais carentes da população uma alternativa de diversão saudável. O esporte é uma arma poderosa contra a ociosidade e as drogas. Bem orientado, proporciona aos praticantes o convívio com a disciplina, com a persistência e com o trabalho em equipe.

Precisamos, sim, de atletas de alto nível, que possam representar bem o país nas competições internacionais. Antes disso, porém, precisamos de jovens confiantes nas suas próprias potencialidades, que saibam conquistar seus espaços profissionais com esforço e lealdade. Não temos a obrigação de vencer as competições internacionais que serão realizadas em nosso país em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíada).

Mas temos o dever de organizar os dois eventos com competência, criatividade e integridade, além de receber adequadamente os estrangeiros que visitarão nosso país.

Para isso, precisamos muito mais de bons cidadãos do que de atletas imbatíveis.

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