DESPERDÍCIO PÚBLICO. Livros didáticos são encontrados no lixo
Enquanto o Ensino Médio agoniza, livros didáticos que deveriam estar na mão de estudantes nem sequer são abertos em Caxias do Sul Pelo menos 17 exemplares novos foram encontrados no lixo ou jogados na rua em menos de uma semana.
Cinco livros de geografia e sete de português já haviam sido encontrados na rua Dias depois, uma dona de casa achou mais cinco, de biologia, no bairro Cidade Nova. Todos os livros deveriam ser entregues em 2008 ao Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza.
Os cinco livros de biologia estavam em um saco plástico na Rua Senador Teotônio Vilela. Na semana passada, Nadir Pires da Silva, 54 anos, saía quando a filha Ana Paula viu um pacote. Um papel emitido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informava o colégio Cristóvão como destinatário.
Surpresa com o material encontrado, Nadir guardou os livros e ligou para a escola pensando em devolvê-los, mas, segundo ela, não houve interesse algum.
– Os livros são de 2008, mas o corpo humano não muda, por que não foram usados? Isso não tem explicação, é por isso que a educação está desse jeito – disse ela, indignada.
A diretora do Cristóvão, Leila Macuco, afirma não saber o que houve, mas garante que os alunos não ficaram sem livros.
Contraponto - O que diz a 4ª Coordenadoria Regional de Educação
A coordenadora da 4ª Coordenadoria Regional da Educação (4ª CRE), Eva Márcia Borges Fernandes, estava em viagem a Porto Alegre no início da semana e disse desconhecer o caso:
– Quando a quantidade é muito grande, os livros vão direto para a escola. A escola recebe, tem que conferir e cobrar a devolução no final do ano. Ainda não sei o que ocorreu.
Enquanto o Ensino Médio agoniza, livros didáticos que deveriam estar na mão de estudantes nem sequer são abertos em Caxias do Sul Pelo menos 17 exemplares novos foram encontrados no lixo ou jogados na rua em menos de uma semana.
Cinco livros de geografia e sete de português já haviam sido encontrados na rua Dias depois, uma dona de casa achou mais cinco, de biologia, no bairro Cidade Nova. Todos os livros deveriam ser entregues em 2008 ao Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza.
Os cinco livros de biologia estavam em um saco plástico na Rua Senador Teotônio Vilela. Na semana passada, Nadir Pires da Silva, 54 anos, saía quando a filha Ana Paula viu um pacote. Um papel emitido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informava o colégio Cristóvão como destinatário.
Surpresa com o material encontrado, Nadir guardou os livros e ligou para a escola pensando em devolvê-los, mas, segundo ela, não houve interesse algum.
– Os livros são de 2008, mas o corpo humano não muda, por que não foram usados? Isso não tem explicação, é por isso que a educação está desse jeito – disse ela, indignada.
A diretora do Cristóvão, Leila Macuco, afirma não saber o que houve, mas garante que os alunos não ficaram sem livros.
Contraponto - O que diz a 4ª Coordenadoria Regional de Educação
A coordenadora da 4ª Coordenadoria Regional da Educação (4ª CRE), Eva Márcia Borges Fernandes, estava em viagem a Porto Alegre no início da semana e disse desconhecer o caso:
– Quando a quantidade é muito grande, os livros vão direto para a escola. A escola recebe, tem que conferir e cobrar a devolução no final do ano. Ainda não sei o que ocorreu.
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