NATÁLIA CANCIAN
Em menos de um dia, a estudante catarinense Isadora Faber, 13, viu a página que criou no Facebook para mostrar os problemas de sua escola ganhar mais de 100 mil seguidores e precisou faltar à aula para atender a todos os pedidos de entrevistas.
O "Diário de Classe", uma espécie de comunidade virtual, foi criado por Isadora para apontar e buscar soluções para os problemas da escola municipal Maria Tomázia Coelho, onde ela estuda há sete anos.
Além de alterar a rotina da estudante, a repercussão do caso motivou, ontem, uma reunião entre a diretoria da escola, educadores e membros da Secretaria de Educação de Florianópolis.
Segundo a diretora Liziane Diaz Farias, parte dos problemas de infraestrutura mostrados na página -como fios desencapados e janelas quebradas- foi corrigida. O restante, afirma, deve ser solucionado nos próximos dias.
Em nota, a Secretaria de Educação diz que determinou uma reforma na escola. Também afirma que fará campanhas para preservação do patrimônio e estuda substituir um dos professores -segundo a aluna, a turma tem dificuldade de aprender com ele.
A nota diz ainda que a diretora da escola "assume publicamente a fragilidade na administração" da escola.
APOIO
À Folha a diretora negou que tenha pedido para retirar a página do ar. "Em nenhum momento fomos contra. Só tivemos cuidado para que ela e outras pessoas tivessem a imagem preservada."
Liziane afirma que a equipe pedagógica achou a iniciativa positiva. "Nosso objetivo, que é formar uma pessoa crítica, nós conseguimos."
A mãe de Isadora, Mel Faber, conta que a família apoia a menina. Após a repercussão, Isadora diz que tem três planos: voltar hoje mesmo à aula, continuar a fazer o "Diário de Classe" e, no futuro, tornar-se jornalista.
O "Diário de Classe", uma espécie de comunidade virtual, foi criado por Isadora para apontar e buscar soluções para os problemas da escola municipal Maria Tomázia Coelho, onde ela estuda há sete anos.
Além de alterar a rotina da estudante, a repercussão do caso motivou, ontem, uma reunião entre a diretoria da escola, educadores e membros da Secretaria de Educação de Florianópolis.
Segundo a diretora Liziane Diaz Farias, parte dos problemas de infraestrutura mostrados na página -como fios desencapados e janelas quebradas- foi corrigida. O restante, afirma, deve ser solucionado nos próximos dias.
Em nota, a Secretaria de Educação diz que determinou uma reforma na escola. Também afirma que fará campanhas para preservação do patrimônio e estuda substituir um dos professores -segundo a aluna, a turma tem dificuldade de aprender com ele.
A nota diz ainda que a diretora da escola "assume publicamente a fragilidade na administração" da escola.
APOIO
À Folha a diretora negou que tenha pedido para retirar a página do ar. "Em nenhum momento fomos contra. Só tivemos cuidado para que ela e outras pessoas tivessem a imagem preservada."
Liziane afirma que a equipe pedagógica achou a iniciativa positiva. "Nosso objetivo, que é formar uma pessoa crítica, nós conseguimos."
A mãe de Isadora, Mel Faber, conta que a família apoia a menina. Após a repercussão, Isadora diz que tem três planos: voltar hoje mesmo à aula, continuar a fazer o "Diário de Classe" e, no futuro, tornar-se jornalista.
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