Este blog mostrará as deficiências, o sucateamento, o descaso, a indisciplina, a ausência de autoridade, os baixos salários, o bullying, a insegurança e a violência que contaminam o ensino, a educação, a cultura, o civismo, a cidadania, a formação, a profissionalização e o futuro do jovem brasileiro.
EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
LIÇÕES DE EXCELÊNCIA
ZERO HORA 10 de setembro de 2012 | N° 17188
EDITORIAL
Uma das vantagens da intensificação dos debates sobre educação é a possibilidade de uma troca maior de experiências bem-sucedidas em outros países. Assim como ocorre em muitos municípios brasileiros, incluindo alguns que se tornaram paradigma nesta área na Região Sul, países como Coreia do Sul e Finlândia têm muito a exibir sob o ponto de vista da busca de excelência na educação. A diferença, no caso, é que as políticas educacionais são de médio e longo prazos, independendo, portanto, da visão de quem está ocasionalmente no poder, pois são de Estado e não de um ou outro governante. E o aspecto positivo desses exemplos é que não há fórmulas milagrosas, mas, sim, a vontade de acertar e de persistir em alternativas que propiciam resultados concretos, a começar pela valorização do professor e do reconhecimento de sua importância para a sociedade.
Obviamente, o Brasil não precisa importar padrões em áreas como a educacional. Deve, porém, conhecer a fundo os modelos bem-sucedidos e procurar aprender com eles. O parâmetro, no caso, são os resultados de avaliações internas como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) ou externas como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). É justamente este último que confirma a qualidade do ensino ministrado em países tão distintos um do outro, como Coreia do Sul e Finlândia. Por caminhos diferentes, mas sempre com ênfase na educação como prioridade nacional e no professor como peça vital nesse processo, ambos exibem desempenhos notáveis, que ajudam a explicar em muito o seu elevado grau de desenvolvimento.
Um resultado positivo desses exemplos é a vontade de acertar e de persistir naqueles aspectos que fazem a educação avançar. Nos casos citados, ambos os países investem percentuais adequados de seu Produto Interno Bruto (PIB) na área de ensino, zelam para que os recursos propiciem o máximo de resultado, buscam a colaboração dos pais e aproveitam as vantagens oferecidas por inovações tecnológicas. Mas, acima de tudo, se baseiam particularmente na figura do professor, que é quem assume o dever de transmitir conhecimento e de fazer com que o aluno consiga absorvê-lo.
Entre os muitos desafios que o país ainda precisa enfrentar para avançar na área do ensino, estão o de garantir a crianças e jovens mais tempo em sala de aula, mantendo sua motivação para que passem a se interessar mais pelos conteúdos ministrados. Cada vez mais, o país precisa se inspirar em modelos internos e externos que demonstram na prática a necessidade de educação e desenvolvimento andarem juntos.
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