ZERO HORA 25 de setembro de 2012 | N° 17203
EDITORIAL
Mecanismos de avaliação são essenciais nos casos em que o objetivo é perseguir qualidade em alguma área, particularmente quando o que está em jogo são formas de aperfeiçoar o sistema educacional, adequando os ganhos às necessidades de quem tem por missão ensinar e de quem está em fase de aprendizado. É positiva, por isso, a intenção do novo sistema de se focar mais nos processos que levam aos resultados, mostrando-se complementar a alternativas existentes hoje, como é o caso do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O poder público, por sua vez, precisa se mostrar capaz de motivar todos os agentes envolvidos na área de ensino a se integrarem nesse processo e, ao mesmo tempo, de colocar em prática sugestões consideradas procedentes. Como ficou claro a partir da origem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo, é importante aguardar um tempo considerável até que as resistências desapareçam ou, pelo menos, se atenuem.
O pior dos cenários, nesse caso, é simplesmente rechaçar a ideia de qualquer avaliação no setor educacional. O poder público terá melhores condições de reduzir essas objeções se conseguir passar a ideia de que as imperfeições apontadas deixarão de se constituir em entraves para avanços no ensino.
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