POR TRÊS DIAS. Magistério estadual aprova paralisação
Professores decidiram aderir a protesto nacional previsto para ocorrer entre os dias 23 e 25 de abril
Os professores da rede pública estadual decidiram, em assembleia realizada ontem no Auditório Araújo Vianna, na Capital, que irão aderir à paralisação nacional organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, programada para abril. O movimento vai ocorrer entre os dias 23 a 25 e reivindicará, como prioridade, o cumprimento da Lei do Piso.
– Agora, entraremos em um processo de luta que terá atividades estaduais, regionais e nacionais – disse a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira.
Após a assembleia, o grupo fez uma caminhada do Araújo Vianna até a frente do Palácio Piratini, na Praça da Matriz, para marcar o Dia da Mulher. Entre as reivindicações, estavam o abono de faltas para os dias de exames preventivos ao câncer de mama e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses. Os dirigentes entregaram um documento a representantes da Casa Civil e da Secretaria de Educação.
No dia 24 de abril, representantes dos professores irão a Brasília para participar de um ato nacional pelos direitos da categoria. Segundo Rejane, eles pediram uma audiência – para o mesmo dia – com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para que o governo seja pressionado a cumprir a lei do piso salarial.
– Essa paralisação de abril foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, o que comprova que no Brasil inteiro se tem uma dificuldade para pagar o piso – afirmou a secretária-adjunta de Educação, Maria Eulalia Nascimento.
Segundo ela, o governo Tarso reafirmou o compromisso com a recuperação salarial dos professores, garantindo 76,68% de reajuste para todos até o final de 2014:
– Além disso, há a parcela completiva, que faz com que nenhum professor receba menos que o valor do piso no Estado.
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