Joaquim Clotet*
A inovação é do interesse da maioria das pessoas, pois está voltada ao melhoramento e à qualidade da vida diária. Olhar o futuro para avançar no presente é um dos grandes desafios da educação que, nos seus diversos níveis, garante o progresso de uma nação. O ousado programa Ciência sem Fronteiras, iniciativa da Presidência da República, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), é um significativo exemplo que testemunha e confirma o valor da inovação na educação superior no Brasil.
Além da Unesco, de incontestável prestígio mundial, outras instituições internacionais sinalizam o futuro do desenvolvimento global, aprimorando os rumos da educação. Dois informes internacionais podem ajudar no esclarecimento do amanhã. Refiro-me ao Global Trends (Tendências Globais), do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, e ao Horizon 2060, da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), estudos que oferecem uma perspectiva sobre as próximas décadas. A inovação é o motor do crescimento econômico, e as relações virtuais serão as grandes protagonistas na comunidade global. As grandes urbes concentrarão 60% da população do planeta, acentuando o caráter multicultural. As mudanças estão aí. Cabe preparar o cidadão do amanhã. Convém à educação básica, média, profissional e superior examinar seus níveis de exigência e de especialização. Ante a profusão do uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs), é oportuno lembrar a observação de Peter Burke, professor recém-aposentado da Universidade de Cambridge, na sua obra História Social do Conhecimento, de que poderemos ser gigantes da informação, mas, também, nanicos do conhecimento. Eis aí uma sensata consideração aos professores, aos estudantes e às suas famílias.
A interação entre inovação, ciência e tecnologia qualifica a formação profissional dos egressos. Incorporar a inovação ao processo educacional, associada à solidariedade e à responsabilidade social, contribui para a formação integral dos futuros líderes.
Vale lembrar, ainda, como o faz autobiograficamente Tomas Tranströmer, prêmio Nobel de Literatura 2011, em Visão da Memória, que o ambiente de aprendizado – escola, colégio, universidade – marca, com maior ou menor intensidade, as etapas subsequentes da vida intelectual e profissional com repercussão na sociedade.
A inovação é do interesse da maioria das pessoas, pois está voltada ao melhoramento e à qualidade da vida diária. Olhar o futuro para avançar no presente é um dos grandes desafios da educação que, nos seus diversos níveis, garante o progresso de uma nação. O ousado programa Ciência sem Fronteiras, iniciativa da Presidência da República, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), é um significativo exemplo que testemunha e confirma o valor da inovação na educação superior no Brasil.
Além da Unesco, de incontestável prestígio mundial, outras instituições internacionais sinalizam o futuro do desenvolvimento global, aprimorando os rumos da educação. Dois informes internacionais podem ajudar no esclarecimento do amanhã. Refiro-me ao Global Trends (Tendências Globais), do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, e ao Horizon 2060, da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), estudos que oferecem uma perspectiva sobre as próximas décadas. A inovação é o motor do crescimento econômico, e as relações virtuais serão as grandes protagonistas na comunidade global. As grandes urbes concentrarão 60% da população do planeta, acentuando o caráter multicultural. As mudanças estão aí. Cabe preparar o cidadão do amanhã. Convém à educação básica, média, profissional e superior examinar seus níveis de exigência e de especialização. Ante a profusão do uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs), é oportuno lembrar a observação de Peter Burke, professor recém-aposentado da Universidade de Cambridge, na sua obra História Social do Conhecimento, de que poderemos ser gigantes da informação, mas, também, nanicos do conhecimento. Eis aí uma sensata consideração aos professores, aos estudantes e às suas famílias.
A interação entre inovação, ciência e tecnologia qualifica a formação profissional dos egressos. Incorporar a inovação ao processo educacional, associada à solidariedade e à responsabilidade social, contribui para a formação integral dos futuros líderes.
Vale lembrar, ainda, como o faz autobiograficamente Tomas Tranströmer, prêmio Nobel de Literatura 2011, em Visão da Memória, que o ambiente de aprendizado – escola, colégio, universidade – marca, com maior ou menor intensidade, as etapas subsequentes da vida intelectual e profissional com repercussão na sociedade.
*REITOR DA PUCRS
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