EDITORIAIS
Nada pode ser mais desestimulante para estudantes que retornam às aulas do que encontrar as instalações escolares em más condições de habitabilidade, com telhados furados, problemas hidráulicos e elétricos, e até mesmo locais de prática de esporte inutilizados. Este, infelizmente, é o quadro de dezenas das 2,5 mil escolas públicas do Estado, segundo levantamento da própria Secretaria Estadual de Educação. Reportagem publicada por este jornal na última sexta-feira mostrou que 40% das escolas estaduais precisam de consertos e reformas, que só poderão ser feitas a partir do segundo semestre do ano.
E não são apenas esquecidas escolinhas de periferia ou do Interior inacessível que sofrem com o descaso do poder público. Em plena Capital, uma das escolas mais tradicionais do Estado, o Instituto de Educação Flores da Cunha, está transformado em vitrine do desleixo com a educação. Há rombos nas paredes, goteiras no teto e está com o ginásio de esportes transformado num depósito de entulho, obrigando os alunos a terem aulas de educação física no pátio. Uma outra escola da Zona Sul teve que adiar o retorno dos alunos devido ao risco de choques elétricos em paredes que sofrem infiltrações quando chove.
São situações inaceitáveis para um Estado que precisa melhorar a qualidade do ensino. Ainda que os recursos sejam escassos e que a exigência de licitação para a contratação de serviços dificultem os consertos, o tema é tão urgente, que o governo deveria buscar a anuência do Legislativo para promover uma ação emergencial e garantir condições dignas para alunos e professores.
Nenhum outro gasto público pode ser mais importante do que investir no conforto e na segurança das crianças e adolescentes que se preparam para herdar o futuro.
Nada pode ser mais desestimulante para estudantes que retornam às aulas do que encontrar as instalações escolares em más condições de habitabilidade, com telhados furados, problemas hidráulicos e elétricos, e até mesmo locais de prática de esporte inutilizados. Este, infelizmente, é o quadro de dezenas das 2,5 mil escolas públicas do Estado, segundo levantamento da própria Secretaria Estadual de Educação. Reportagem publicada por este jornal na última sexta-feira mostrou que 40% das escolas estaduais precisam de consertos e reformas, que só poderão ser feitas a partir do segundo semestre do ano.
E não são apenas esquecidas escolinhas de periferia ou do Interior inacessível que sofrem com o descaso do poder público. Em plena Capital, uma das escolas mais tradicionais do Estado, o Instituto de Educação Flores da Cunha, está transformado em vitrine do desleixo com a educação. Há rombos nas paredes, goteiras no teto e está com o ginásio de esportes transformado num depósito de entulho, obrigando os alunos a terem aulas de educação física no pátio. Uma outra escola da Zona Sul teve que adiar o retorno dos alunos devido ao risco de choques elétricos em paredes que sofrem infiltrações quando chove.
São situações inaceitáveis para um Estado que precisa melhorar a qualidade do ensino. Ainda que os recursos sejam escassos e que a exigência de licitação para a contratação de serviços dificultem os consertos, o tema é tão urgente, que o governo deveria buscar a anuência do Legislativo para promover uma ação emergencial e garantir condições dignas para alunos e professores.
Nenhum outro gasto público pode ser mais importante do que investir no conforto e na segurança das crianças e adolescentes que se preparam para herdar o futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário