ALERTA DO CPERS - Pesquisa aponta problemas em escolas
Falta de segurança, excesso de alunos nas salas de aula e deficiência na infraestrutura foram apontados como os principais problemas nas escolas da rede pública do Estado, em uma pesquisa divulgada na manhã de ontem pela direção estadual do Cpers/Sindicato.
No levantamento realizado pelo Núcleo de Pesquisas da Interlig Propaganda Ltda, um dado alarmante: 54,1% das escolas não têm ou não souberam responder se têm Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) – são 38% sem o plano e 16,1% que desconheciam as condições de segurança da instituição.
– Nossos alunos estão correndo risco de vida – afirmou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.
Segundo ela, os diretores das escolas entrevistadas apontaram problemas como fios da rede elétrica em condições ruins, funcionários trabalhando sem material de proteção e gás utilizado de forma inadequada.
Ainda conforme a presidente, algumas das instituições precisam manter os laboratório de informática fechados por conta das condições inaceitáveis da rede elétrica. Rejane citou também a falta de higiene das escolas, em que encanamentos e caixas de gordura estouram frequentemente e podem contaminar os alunos no pátio.
Outro dado apontado pela entidade é de que 40,9% das escolas iniciaram o ano letivo com falta de professores – faltariam até 10 educadores em uma mesma unidade, segundo o Cpers. Em 13,5% das instituições, a pesquisa levantou turmas com excesso de alunos.
Ainda segundo a pesquisa, 66,48% dos estabelecimentos estão com algum serviço ou setor fechados, seja por conta da infraestrutura ou por falta de recursos humanos.
– Ao todo, 61,4% das escolas não têm condições de funcionamento – observou Rejane.
Foram 335 questionários respondidos por diretores de escolas, entre os dias 26 e 28 de fevereiro, em um universo de 2.684 instituições de ensino.
As carências
- 40,9% das escolas com falta de professores
- 45,1% das instituições com falta de funcionários
- 13,5% das turmas com excesso de alunos
- 66,48% das escolas com algum setor ou serviço deficiente
- 61,4% das unidades sem condições adequadas de funcionamento
- 54,1% das escolas sem (ou que não sabem se têm) PPC.
Estado contesta levantamento e anuncia plano de ação
O governo do Estado contestou o levantamento do Cpers/Sindicato. Em um prazo de 30 dias, o Estado garantiu um balanço das escolas sem Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI).
Com o apanhado em mãos, o governo deve apresentá-lo ao Ministério Público e ao Corpo de Bombeiros para organizar um plano de ação para equipar as escolas com instrumentos de prevenção a incêndios. Segundo o governo, até então, cabia às escolas a gestão do PPCI.
O governador Tarso Genro lembra da existência, há uma década, de problemas estruturais nas escolas:
– É um legado que recebemos e que tinha processos emergenciais com carimbo desde 2003. Colocar em dia tudo leva tempo, mas já começamos.
O secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, é taxativo ao afirmar que o “Cpers não conhece a realidade” das escolas gaúchas e aponta erros no levantamento (como no número total de instituições) e critica o baixo número de pesquisas (335 em um universo superior a 2,5 mil).
Falta de segurança, excesso de alunos nas salas de aula e deficiência na infraestrutura foram apontados como os principais problemas nas escolas da rede pública do Estado, em uma pesquisa divulgada na manhã de ontem pela direção estadual do Cpers/Sindicato.
No levantamento realizado pelo Núcleo de Pesquisas da Interlig Propaganda Ltda, um dado alarmante: 54,1% das escolas não têm ou não souberam responder se têm Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) – são 38% sem o plano e 16,1% que desconheciam as condições de segurança da instituição.
– Nossos alunos estão correndo risco de vida – afirmou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.
Segundo ela, os diretores das escolas entrevistadas apontaram problemas como fios da rede elétrica em condições ruins, funcionários trabalhando sem material de proteção e gás utilizado de forma inadequada.
Ainda conforme a presidente, algumas das instituições precisam manter os laboratório de informática fechados por conta das condições inaceitáveis da rede elétrica. Rejane citou também a falta de higiene das escolas, em que encanamentos e caixas de gordura estouram frequentemente e podem contaminar os alunos no pátio.
Outro dado apontado pela entidade é de que 40,9% das escolas iniciaram o ano letivo com falta de professores – faltariam até 10 educadores em uma mesma unidade, segundo o Cpers. Em 13,5% das instituições, a pesquisa levantou turmas com excesso de alunos.
Ainda segundo a pesquisa, 66,48% dos estabelecimentos estão com algum serviço ou setor fechados, seja por conta da infraestrutura ou por falta de recursos humanos.
– Ao todo, 61,4% das escolas não têm condições de funcionamento – observou Rejane.
Foram 335 questionários respondidos por diretores de escolas, entre os dias 26 e 28 de fevereiro, em um universo de 2.684 instituições de ensino.
As carências
- 40,9% das escolas com falta de professores
- 45,1% das instituições com falta de funcionários
- 13,5% das turmas com excesso de alunos
- 66,48% das escolas com algum setor ou serviço deficiente
- 61,4% das unidades sem condições adequadas de funcionamento
- 54,1% das escolas sem (ou que não sabem se têm) PPC.
O governo do Estado contestou o levantamento do Cpers/Sindicato. Em um prazo de 30 dias, o Estado garantiu um balanço das escolas sem Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI).
Com o apanhado em mãos, o governo deve apresentá-lo ao Ministério Público e ao Corpo de Bombeiros para organizar um plano de ação para equipar as escolas com instrumentos de prevenção a incêndios. Segundo o governo, até então, cabia às escolas a gestão do PPCI.
O governador Tarso Genro lembra da existência, há uma década, de problemas estruturais nas escolas:
– É um legado que recebemos e que tinha processos emergenciais com carimbo desde 2003. Colocar em dia tudo leva tempo, mas já começamos.
O secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, é taxativo ao afirmar que o “Cpers não conhece a realidade” das escolas gaúchas e aponta erros no levantamento (como no número total de instituições) e critica o baixo número de pesquisas (335 em um universo superior a 2,5 mil).
Nenhum comentário:
Postar um comentário