ZERO HORA 13 de agosto de 2013 | N° 17521
ENTREVISTA | ÂNGELA RAVAZZOLO
Quem percorre ruas e avenidas de Porto Alegre, ou de outras tantas cidades do país, depara regularmente com pichações, monumentos quebrados, lixo espalhado, paradas de ônibus destruídas. O vandalismo e o desrespeito pelo patrimônio público não são assuntos novos no Brasil.
Mas, quando esse tipo de violência ocorre dentro de uma escola, o choque tende a ser maior. Ou pelo menos deveria ser. A sala de aula pode ser o lugar ideal para abrigar o que a sociedade tem de melhor: a vontade de aprender e crescer, aproveitando de forma saudável as diferenças e ainda todos os embates e contradições que o aprendizado pode despertar.
Ainda que as salas de aula do século 21 venham exigindo um novo olhar de educadores, para atender um jovem inquieto e que exige novos métodos pedagógicos, o incêndio que aconteceu em Eldorado do Sul desestabiliza porque nos coloca diante de uma constatação assustadora: um espaço sagrado foi demolido por aqueles que mais precisam dele.
Embora os autores da destruição formem um grupo pequeno, este ato isolado terminou por atingir um grupo maior e valores fundamentais. E o prejuízo não fica apenas nos dias de aula perdidos ou nos custos financeiros da reforma, mas especialmente atinge um símbolo. A recuperação material dos prédios é urgente, mas é preciso que essa reconstrução inclua também a relação da comunidade com a sua escola, que é também o seu maior patrimônio.
Editroa de Educação
ENTREVISTA | ÂNGELA RAVAZZOLO
Quem percorre ruas e avenidas de Porto Alegre, ou de outras tantas cidades do país, depara regularmente com pichações, monumentos quebrados, lixo espalhado, paradas de ônibus destruídas. O vandalismo e o desrespeito pelo patrimônio público não são assuntos novos no Brasil.
Mas, quando esse tipo de violência ocorre dentro de uma escola, o choque tende a ser maior. Ou pelo menos deveria ser. A sala de aula pode ser o lugar ideal para abrigar o que a sociedade tem de melhor: a vontade de aprender e crescer, aproveitando de forma saudável as diferenças e ainda todos os embates e contradições que o aprendizado pode despertar.
Ainda que as salas de aula do século 21 venham exigindo um novo olhar de educadores, para atender um jovem inquieto e que exige novos métodos pedagógicos, o incêndio que aconteceu em Eldorado do Sul desestabiliza porque nos coloca diante de uma constatação assustadora: um espaço sagrado foi demolido por aqueles que mais precisam dele.
Embora os autores da destruição formem um grupo pequeno, este ato isolado terminou por atingir um grupo maior e valores fundamentais. E o prejuízo não fica apenas nos dias de aula perdidos ou nos custos financeiros da reforma, mas especialmente atinge um símbolo. A recuperação material dos prédios é urgente, mas é preciso que essa reconstrução inclua também a relação da comunidade com a sua escola, que é também o seu maior patrimônio.
Editroa de Educação
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