EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ADICIONAL PARA PROFESSORES QUE ENSINAM EM BAIRROS VIOLENTOS


Professores que dão aula em bairros violentos podem ganhar adicional em SP. Projeto de lei em discussão na Câmara prevê pagamento de adicional de periculosidade

O GLOBO, COM BOM DIA BRASIL
Publicado:23/08/13 - 10h53


SÃO PAULO - Um projeto de lei em discussão na Câmara Municipal de São Paulo prevê o pagamento de adicional de periculosidade a professores da rede municipal. Segundo uma pesquisa recente, professores dizem que já é um risco trabalhar em algumas escolas públicas. O levantamento, feito em 167 cidades paulistas, mostra que 40% dos professores entrevistados contaram que já tinham sofrido algum tipo de agressão verbal ou física no ambiente escolar. Foi com base nessa pesquisa que um vereador propôs a lei, que tem causado polêmica.

O número de professores agredidos pode chegar a quase 71 mil, entre os 162 mil da rede estadual. Especialistas e autoridades tentam encontrar saídas para motivar a categoria.O projeto da Câmara Municipal pretende igualar a atividade do professor a de profissionais que correm riscos, como policiais. Pelo projeto, quem dá aulas em regiões mais violentas, passaria a ganhar um adicional de periculosidade de 30% sobre o salário.

O presidente do Sindicato dos Profissionais de ensino do município diz que a categoria precisa ganhar melhor e ser mais valorizada, mas não dessa forma. - Trabalhar como professor não é periculoso. É uma atividade de risco? Então, nós precisamos ter políticas públicas que eliminem o fator de insegurança, de indisciplina, de violência no entorno da escola ou dentro dela - diz Cláudio Fonseca.

O projeto de lei que está em discussão na Câmara Municipal de São Paulo foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, mas ainda precisa passar por outras comissões antes de ir para votação em plenário. Depois de duas votações, segue para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

Atualmente, a rede municipal de ensino da capital tem 64 mil professores

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