ZERO HORA 20 de agosto de 2013 | N° 17528
EDITORIAIS
A deplorável situação das instalações de escolas públicas exposta em reportagem do programa Teledomingo, da RBSTV, desafia as prefeituras e o governo estadual a reagirem contra a falta de segurança nesses estabelecimentos. O balanço, divulgado na véspera da reabertura parcial da Escola Municipal La Hire Guerra, incendiada por um grupo de jovens em Eldorado do Sul há mais de uma semana, confirma a necessidade de uma ação específica por parte do poder público. Por mais que professores, alunos e a própria comunidade nas quais as escolas funcionam se preocupem em zelar pelo patrimônio público, só essa boa vontade não tem sido suficiente.
O levantamento feito em 11 instituições da Capital incluiu tanto pequenos estabelecimentos quanto escolas tradicionais como Instituto de Educação Flores da Cunha, Júlio de Castilhos e Parobé. A situação, que de maneira geral se repete por todo o Estado, deixa claro que cadeados, cercas de ferro, muros, arame farpado e câmaras de vídeo, quando existem, são insuficientes para evitar atos de vandalismo, que aparecem sob a forma de pichações, vidros quebrados, furtos e até incêndios criminosos.
É difícil acreditar que um ambiente escolar nessas condições possa garantir aos alunos a tranquilidade que necessitam para o aprendizado e a transmissão de valores como o respeito ao bem público, a ordem e a disciplina. Não há como se aceitar como inevitável a convivência no cotidiano do ensino com paredes riscadas, janelas e portas danificadas – seja por desgaste do tempo ou, muito menos, por atos de vandalismo.
Sem condições de atuar com um patrulhamento específico, a Brigada Militar alega que só pode agir ao ser demandada, normalmente quando as agressões ao ambiente escolar já foram cometidas. Os organismos de segurança, porém, precisam buscar, em conjunto com as comunidades, alternativas, de preferência preventivas, que contribuam para reverter essa situação inaceitável.
EDITORIAIS
A deplorável situação das instalações de escolas públicas exposta em reportagem do programa Teledomingo, da RBSTV, desafia as prefeituras e o governo estadual a reagirem contra a falta de segurança nesses estabelecimentos. O balanço, divulgado na véspera da reabertura parcial da Escola Municipal La Hire Guerra, incendiada por um grupo de jovens em Eldorado do Sul há mais de uma semana, confirma a necessidade de uma ação específica por parte do poder público. Por mais que professores, alunos e a própria comunidade nas quais as escolas funcionam se preocupem em zelar pelo patrimônio público, só essa boa vontade não tem sido suficiente.
O levantamento feito em 11 instituições da Capital incluiu tanto pequenos estabelecimentos quanto escolas tradicionais como Instituto de Educação Flores da Cunha, Júlio de Castilhos e Parobé. A situação, que de maneira geral se repete por todo o Estado, deixa claro que cadeados, cercas de ferro, muros, arame farpado e câmaras de vídeo, quando existem, são insuficientes para evitar atos de vandalismo, que aparecem sob a forma de pichações, vidros quebrados, furtos e até incêndios criminosos.
É difícil acreditar que um ambiente escolar nessas condições possa garantir aos alunos a tranquilidade que necessitam para o aprendizado e a transmissão de valores como o respeito ao bem público, a ordem e a disciplina. Não há como se aceitar como inevitável a convivência no cotidiano do ensino com paredes riscadas, janelas e portas danificadas – seja por desgaste do tempo ou, muito menos, por atos de vandalismo.
Sem condições de atuar com um patrulhamento específico, a Brigada Militar alega que só pode agir ao ser demandada, normalmente quando as agressões ao ambiente escolar já foram cometidas. Os organismos de segurança, porém, precisam buscar, em conjunto com as comunidades, alternativas, de preferência preventivas, que contribuam para reverter essa situação inaceitável.
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