EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ENSINO TÉCNICO - EXEMPLO DE INTEGRAÇÃO NA FINLÂNDIA

DIÁRIO CATARINENSE, 12/10/2011

A oferta de ensino técnico integrado com o médio para todos os alunos que concluem o ensino fundamental é uma realidade na Finlândia – país que já ocupou o primeiro lugar do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) por 10 edições consecutivas. A avaliação mede a qualidade de sistemas educacionais de 65 países, incluindo o Brasil, que no último, divulgado no ano passado, ficou em 53º lugar.

O finlandês Matt Haapanen, que esteve no WorldSkills, em Londres, para divulgar o sistema de ensino do país, explica que esse é um dos motivos para a educação ir bem no país. Diferente do Brasil, um aluno que sai do ensino fundamental tem dois caminhos a escolher – o ensino médio regular ou o ensino técnico. Nas duas opções, a duração é de três anos e o período das aulas é integral. De acordo com dados do governo, 129 mil estudantes escolhem a formação mais acadêmica e outros 160 mil a técnica.

Dos que preferem o ensino profissionalizante no segundo grau, 80% optam por parar de estudar para entrar no mercado de trabalho. Mesmo assim, o governo oferece uma espécie de especialização para quem tem o nível técnico, que pode ser cursado depois de três ou cinco anos de trabalho, dependendo do curso.

Após concluir o ensino médio, os finlandeses escolhem por dois modelos de universidade: a acadêmica, para se chegar ao doutorado, ou uma tecnóloga, chamada de politécnica, onde se pode fazer mestrado. Independente da opção, para ingressar é preciso passar por um exame. As instituições de nível superior são públicas.

Todos os professores da educação básica têm pelo menos mestrado. Eles são valorizada pela sociedade e pelo governo. Esses aspectos também explicam o bom desempenho da Finlândia no ranking internacional.

A média salarial de um docente na Finlândia é de cerca de 40 mil euros, ou seja, cerca de sete vezes maior do que o de um professor da rede estadual de Santa Catarina.

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