Cpers vai recorrer ao STF para obrigar Estado a pagar o piso nacional. Segundo presidente do sindicato dos professores, educação vai parar se lei não for cumprida -Rádio Guaíba e Correio do Povo, 26/08/2011 11:06
O Cpers/Sindicato ingressará com ação, nesta sexta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que o Estado pague, imediatamente, o piso nacional dos professores. “Nosso advogado já está indo para Brasília, para exigir que o Estado do Rio Grande do Sul cumpra a lei”, disse a presidente da entidade, Rejane Oliveira. “Se o governo não faz escolha pela Educação, nós somos obrigados a fazer a luta e buscar os órgãos competentes para obrigar que o governo cumpra o que nós conquistamos”, complementou.
De acordo com Rejane, o governo Tarso Genro prometeu, em campanha, que se fosse eleito, pagaria o mínimo estabelecido nacionalmente, mas agora faz a escolha de não valorizar a categoria. “O governo faz opção de inventar as empresas com grande potencial de lucro e não arrecadar os impostos e pagar auxílio moradia de R$ 7 mil para juízes e procuradores. Não é justo que o governo faça opções para os altos salários e não consiga organizar o Estado para pagar um básico de R$ 590 para os professores”, afirmou Rejane.
A presidente do Cpers disse que a categoria sairá em caravana, no início de setembro, para discutir a questão com a comunidade escolar do interior. "Vamos dialogar com a categoria sobre a luta que vamos travar. Se o piso não for pago, nós vamos parar a educação."
O coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria Estadual de Educação (SEC), José Thadeu Rodrigues de Almeida, havia dito que o Estado não têm condições de pagar o piso nacional, mas vem buscando recursos para agir em conformidade com a lei. Ele lembrou que, em 2012, a hora-atividade passará de 20% para 30%.
O piso foi aprovado em julho de 2008. Na época, a então governadora do Estado Yeda Crusius ingressou com a ação contra o pagamento.
Este blog mostrará as deficiências, o sucateamento, o descaso, a indisciplina, a ausência de autoridade, os baixos salários, o bullying, a insegurança e a violência que contaminam o ensino, a educação, a cultura, o civismo, a cidadania, a formação, a profissionalização e o futuro do jovem brasileiro.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
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