EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE

EDITORIAL ZERO HORA 25/08/2011

Direcionado em excesso para uma faixa de alunos cujo objetivo principal é chegar à universidade e que, apesar dos avanços recentes, ainda se constitui numa minoria, o Ensino Médio começa finalmente a ter seus objetivos discutidos com mais objetividade por parte de instituições dos setores público e privado. A mais recente iniciativa nesse sentido, no Rio Grande do Sul, é o Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica, lançado na última terça-feira pelo governo gaúcho. É importante que o Estado possa trabalhar com um horizonte claro nesta área, se quiser garantir mão de obra qualificada à altura das necessidades previstas para os próximos anos.

Um aspecto importante é o fato de a iniciativa resultar de uma série de reuniões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que reúne representantes de diferentes segmentos da sociedade. Além disso, a intenção é fazer com que o programa seja posto em prática em conjunto com instituições de Ensino Superior e centros de pesquisa. A particularidade de o projeto resultar de um pacto tende a facilitar a mudança de orientação que precisa haver nessa área, facilitando sua implantação. Ainda assim, é importante que o debate se mantenha até as medidas serem colocadas em prática.

Obviamente, nem todo o Ensino Médio precisa se direcionar para a profissionalização. O poder público, porém, deve se empenhar cada vez mais em manter os adolescentes em sala de aula, evitando que deixem a escola para trabalhar, na maioria das vezes ainda sem qualquer qualificação.

Até recentemente, uma das chagas do país na área educacional era o reduzido número de anos de estudos da população, de maneira geral. Hoje, a situação é menos desfavorável, mas persiste a preocupação com a falta de formação de quem deixa a escola. É em relação a este aspecto que a iniciativa deflagrada agora pode dar uma contribuição importante.

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