EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ENSINO E PROFISSIONALIZAÇÃO

EDITORIAL ZERO HORA 17/08/2011


No dia em que a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de dois novos campi para universidades federais gaúchas, a pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) sobre o perfil do estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul não deixa dúvida sobre a importância dessas instituições no atendimento à população de baixa renda. Ao contrário do que se imaginava, o percentual de estudantes egressos exclusivamente de escolas públicas é superior ao percentual de alunos que se prepararam para o vestibular estudando unicamente em escolas privadas. Além disso, mais de 50% dos universitários trabalham – outro indicativo claro de que o Ensino Superior gratuito está sendo oferecido a quem realmente necessita dele para o seu crescimento profissional.

As duas universidades gaúchas que estão sendo ampliadas pelo governo federal – a UFRGS, que terá uma nova unidade em Tramandaí, e a Universidade Federal de Santa Maria, que terá um novo campus em Cachoeira do Sul, são reconhecidas pela qualidade de seus cursos. Ao ampliá-las, dentro do programa de expansão da rede federal, o Ministério da Educação abre novas oportunidades para os estudantes do Litoral Norte e da Região Central do Estado. A pesquisa da Andifes demonstra que, mesmo com a utilização do Enem como forma de acesso, ainda há predomínio de alunos que residem perto das universidades.

A utilidade e a excelência de algumas universidades públicas do país são inquestionáveis. O que o país ainda não desenvolveu satisfatoriamente é uma fórmula de compensação para gratuidade, como existe em centros mais desenvolvidos, em que os profissionais, depois de formados, prestam serviço ou ajuda financeira às instituições de ensino que os prepararam para o mercado de trabalho.

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