Consultados por pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, os 90 integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que voltarão a se reunir em maio, definiram a educação como o tema mais emergencial para o futuro imediato do Estado. Uma maioria expressiva de 57,3% dos integrantes do CDES manifestou o interesse em contribuir por um pacto pela educação. O diagnóstico é apropriado, particularmente no momento em que, preocupado em evitar atritos com o magistério, o governo estadual praticamente endossou a pauta do Cpers, concordando com 16 de um total de 17 itens.
A reconquista de uma educação de qualidade, como a que já fez do Estado um modelo para o país nessa área, exige uma discussão muito mais ampla do que a normalmente travada entre a corporação do magistério e representantes do poder público. Obviamente, aspectos como o Piso Salarial Nacional se prestam para menos debate, pois dependem basicamente de disponibilidade de caixa. Questões como as relativas à meritocracia e ao plano de carreira, porém, não podem simplesmente ser encerradas sem um debate mais amplo por parte da sociedade. Por sua importância e por sua representatividade, o chamado Conselhão é um fórum oportuno para encarar essa missão.
Uma educação de qualidade, como a que o Estado precisa, não pode prescindir de profissionais bem formados, atualizados e remunerados adequadamente. Mas a garantia de qualidade vai além disso, exigindo um comprometimento também de pais e alunos e de toda a sociedade, incluindo seus representantes políticos.
O fato de a educação ter sido eleita como prioridade absoluta por um fórum com propostas tão ousadas, portanto, só pode ser visto como positivo para o Estado. É importante, por isso, que seus integrantes se empenhem em transformar em realidade os aspectos consensuais.
EDITORIAL ZERO HORA 21/07/2011
Este blog mostrará as deficiências, o sucateamento, o descaso, a indisciplina, a ausência de autoridade, os baixos salários, o bullying, a insegurança e a violência que contaminam o ensino, a educação, a cultura, o civismo, a cidadania, a formação, a profissionalização e o futuro do jovem brasileiro.
EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.
segunda-feira, 21 de março de 2011
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