Este blog mostrará as deficiências, o sucateamento, o descaso, a indisciplina, a ausência de autoridade, os baixos salários, o bullying, a insegurança e a violência que contaminam o ensino, a educação, a cultura, o civismo, a cidadania, a formação, a profissionalização e o futuro do jovem brasileiro.
EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.
quarta-feira, 23 de março de 2011
BULLYING - REAÇÃO CONTRA AS HUMILHAÇÕES
REAÇÃO NA ESCOLA. Vídeo torna famosa vítima de bullying. Australiano de 16 anos relatou que sofria humilhações quase diárias - ZERO HORA 23/03/2011
Um vídeo assustador e impressionante de Casey Heynes, um adolescente australiano de 16 anos, que reage às agressões verbais e físicas de Ritchard Gale, um colega de 12 anos, se transformou em um sucesso da internet. Casey foi alçado à condição de herói, como a vítima que reagiu ao bullying.
As imagens, feitas por celular, mostram Ritchard, um menino franzino, batendo várias em vezes em Casey, que depois de alguns golpes, o levanta e o joga contra o chão. A maioria dos espectadores do vídeo reagiu com mensagens de apoio a Casey. Em entrevistas separadas, Ritchard e Casey disseram ter sido vítimas de bullying com fre- quência na escola, e Ritchard, o “bully”, se desculpou parcialmente pelo que fez, dizendo que fez a Casey o mesmo que outros fizeram com ele – “bully” é o termo que se usa para quem comete agressões e humilhações contra outra pessoa. Seus atos são o bullying, uma violência que pode conter agressões físicas, psicológicas e, principalmente, provocar a exclusão.
– Ele veio do nada e me deu um soco na cara. Eu estourei, agarrei ele, peguei ele do chão e joguei contra o chão, em autodefesa. Eu não estava realmente pensando. Só vinha na minha cabeça que aquilo tinha finalmente acabado. Eu estava assustado – disse Casey, em entrevista à televisão australiana.
O estudante disse que era vítima de humilhações quase diárias na escola, e chegou a pensar em suicídio, há um ano, quando as intimidações aumentaram.
– Eu comecei a ficar para baixo e toda aquela baboseira continuava aumentando. Foi então que pensei em suicídio.
Já Ritchard dá outra versão. Diz que as imagens não mostram, mas Casey o teria agredido antes.
Doutora em psicologia do Desenvolvimento pela UFRGS, a psicóloga Lisiane Machado de Oliveira Menegotto ressalta que a solução encontrada por Casey foi extrema, e que é importante que se identifique a situação antes de ela chegar à agressão física:
– A violência não é uma solução. O bullying é um fenômeno que ocorre sempre em episódios que se repetem, e sempre com testemunhas.
Quem deve ajudar as crianças a sair dessa situação são os adultos. Por isso, a escola e os pais têm de estar sempre atentos:
– Nós, os adultos, precisamos mediar estas situações.
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