EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

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sábado, 12 de março de 2011

ADOLESCENTE É MORTO AO LADO DE ESCOLA

ALVO ERRADO. Adolescente é morto ao lado de escola - LETÍCIA BARBIERI | VALE DO SINOS/CASA ZERO HORA, 11/03/2011

Segundo testemunhas, tiro seria endereçado a amigo do garoto de 17 anos
Um desentendimento entre adolescentes terminou em morte na saída de uma escola, ontem, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Faltava pouco para o meio-dia, e os alunos deixavam a Escola Estadual Ayrton Senna do Brasil, no bairro Industrial, quando um tiro foi disparado. A bala atingiu Leandro de Paula, 17 anos, no peito. Ele não resistiu e morreu no local.

Testemunhas relataram à Polícia Civil que um garoto de 16 anos, aluno da 7ª série, seria o autor do disparo. A vítima não estudava na escola, abandonou os estudos e não trabalhava. Leandro estaria acompanhando um amigo que buscaria a namorada no colégio.

Ainda é um mistério para a Polícia Civil o que teria motivado o crime. Duas trouxinhas de maconha e R$ 203 foram encontrados com o adolescente morto, mas o envolvimento com drogas não é a principal versão para o crime. Segundo amigos, o tiro não seria endereçado a Leandro. Haveria uma desavença entre seu amigo e o outro garoto pela namorada.

– Ele nunca ia lá, o amigo que insistiu que fosse. Não entendo como um aluno vai para a escola com uma arma – disse Elizete de Paula, 45 anos, mãe de Leandro.

Atirador parecia não acreditar no que fizera

O tiro provocou corre-corre e fez com que muitos estudantes voltassem para dentro do pátio. Cercada por muros altos e com câmeras de vigilância, interfone e até mesmo um policial militar residente, a escola transmitia segurança.

– Não sabíamos de arma nenhuma, senão teríamos tomado uma atitude – afirmou a diretora Sheila Kieling.

O crime aconteceu na rua lateral do colégio. Os amigos relatam que, antes de cair, Leandro ainda chegou a questionar o atirador.

– Testemunhas contam que o garoto ficou paralisado. Depois de atirar ele ficou olhando para a vítima incrédulo, parecia não acreditar no que tinha feito – relatou a escrivã Teresinha Girardi, chefe de investigações da 4ª Delegacia da Polícia Civil de Novo Hamburgo.

Policiais civis e militares foram até a casa do garoto de 16 anos – apontado como autor do disparo –, onde encontraram os pais.

– Não consigo entender o que aconteceu. Um guri que estudava e trabalhava, nunca vi arma nenhuma – disse o pai do garoto, de 53 anos.

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