EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

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quinta-feira, 17 de março de 2011

SALÁRIOS - PROPOSTA MODESTA NO RS

PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA - Proposta modesta - ZERO HORA 17/03/2011

Como havia sido antecipado pela repórter Vivian Eichler, ficou mesmo abaixo de 10% sobre o salário básico a proposta de reajuste do magistério, apresentada ontem à noite à direção do Cpers pelos interlocutores do governador Tarso Genro.

A novidade é o pagamento de um abono para que ninguém receba menos do que o piso nacional. Isso significa que, se a proposta for aprovada, nenhum professor receberá menos de R$ 772,29 por 20 horas de trabalho, considerando-se o básico (R$ 386,93), o abono (R$ 207,05 no nível 1, classe A) e a gratificação de unidocência (R$ 178,31), paga a todos os 2.755 professores dos níveis 1 e 2.

Na interpretação do governo, com essa proposta todos os professores do Rio Grande do Sul terão assegurado no contracheque o piso de R$ 1.187 por 40 horas, definido pelo MEC como o mínimo dos professores para este ano. O Cpers não considera essa oferta como o cumprimento do pagamento do piso. O sindicato trabalha com o conceito de que piso deve ser o básico sobre o qual incidem as gratificações e não a soma das parcelas que o professor recebe.

Na proposta apresentada ao Cpers, o governo se compromete a não implantar a meritocracia e a não mexer no plano de carreira, considerado por analistas de finanças públicas e por membros do próprio governo como um impeditivo da concessão de aumentos maiores no salário inicial, pelo excessivo número de níveis e classes. O efeito multiplicador do aumento do básico nos salários dos professores que estão nos níveis 5 e 6, e que somam 80% da categoria, entre ativos e inativos, dificulta a elevação da remuneração inicial.

Ontem, na Federasul, antes de apresentar a proposta aos professores, o governador Tarso Genro reconheceu que a oferta era modesta, mas disse que devia ser entendida como um sinal de de que o governo começa a se mover em direção ao piso.

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