CORREIO DO POVO, PORTO ALEGRE, DOMINGO, 1 DE JULHO DE 2012
EDITORIAL
Nesta quinta-feira, ocorreu em Brasília a primeira reunião do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional (Fnap) neste ano. A instância é formada por diversos representantes de órgãos ligados à qualificação profissional dos adolescentes, contando também com a participação de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e da Justiça do trabalho. Na pauta, entre outros temas, constou o debate sobre o teor das políticas públicas para o segmento e as formas de enfrentar os obstáculos do mercado de trabalho.
Conforme dados do MTE, o país tem hoje mais de 262 mil aprendizes com idades entre 14 e 24 anos. O termo de contratação garante a eles direitos trabalhistas e formação profissional, com o convênio sendo fiscalizado por instituições de ensino que acompanham o trabalho nas empresas. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), até 2001, a média de idade dos aprendizes estava em 17 anos. Para Rodrigo Amaral, representante do SNJ, para os jovens é fundamental aliar boa educação, trabalho e vida familiar. É importante que a inserção no mercado de trabalho, segundo ele, seja feita preservando-se a dignidade do trabalhador. Para isso, é fundamental a criação de uma agenda nacional de oferta de oportunidades. Em sua intervenção, o procurador do Trabalho Rafael Dias Marques lembrou que é preciso interiorizar a oferta de capacitação, chegando também aos jovens que vivem nas comunidades rurais. A importância da sociedade civil na geração de ofertas de trabalho foi enfatizada por Marcelo Aguiar, secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE.
Iniciativas que tenham como meta ampliar a capacidade produtiva dos jovens, com melhoria da sua formação, são essenciais para que o país possa, no menor espaço de tempo possível, crescer com sustentabilidade e com geração de emprego e renda. Eles constituem uma parcela privilegiada daqueles que podem contribuir efetivamente para o nosso desenvolvimento.
Este blog mostrará as deficiências, o sucateamento, o descaso, a indisciplina, a ausência de autoridade, os baixos salários, o bullying, a insegurança e a violência que contaminam o ensino, a educação, a cultura, o civismo, a cidadania, a formação, a profissionalização e o futuro do jovem brasileiro.
EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.
domingo, 1 de julho de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário