WANDERLEY SOARES, O SUL.
Nas escolas públicas, os equipamentos para os professores de educação física vão um pouco além de surradas bolas, redes de vôlei carcomidas e quadras polivalentes da pior qualidade.
As políticas de segurança, saúde e de educação compreendem o tripé que poderá conter o avanço da violência e da criminalidade. Na educação está a mais fértil seara para o desenvolvimento de todas as atividades esportivas a partir, até mesmo, das escolas maternais, com ênfase máxima nas universidades, o que está longe de acontecer no Brasil.
Acontecimentos como a Olimpíada de Londres, que teve ontem a sua abertura oficial, e a Olimpíada de 2016, que ocorrerá no Brasil, deveriam, independente da euforia inconsequente de viajores deslumbrados, servir de base consciente para eliminar ódios que medram em preconceitos de todos os tipos e também de uma barreira permanente e crescente contra as drogas, lícitas e ilícitas.
A participação de nosso País em olimpíadas, considerando nossas dimensões continentais, tem sido, no conjunto, de uma modéstia até mesmo vexaminosa. E, por ora, não poderia ser diferente. Nas escolas públicas os equipamentos para os professores de educação física vão um pouco além de surradas bolas, redes de vôlei carcomidas e quadras polivalentes da pior qualidade. E na mídia, grande parte de coleguinhas ainda não sabe que em Londres está acontecendo "uma olimpíada" e não "as olimpíadas".
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