ZERO HORA 15 de maio de 2012
Mílton dos Santos Martins, Magistrado aposentado
Era
uma simples rinha de galos, mas sofreu toda espécie de constrangimento,
oposição, coerção policial, porque proibida, mesmo de meramente
assistir, porque seria até crime... Não se pode maltratar animais...
Tudo bem! Por isso inclusive já se cuida de proibir touradas, maltratar e
matar o touro... E o ser humano, pode-se agredir o ser humano? Que
dizer do boxe, em que duas pessoas se agridem a socos, bofetadas... Isso
é espetáculo? Pior ainda, que dizer dos espetáculos das lutas livres
com agressões com mãos e pés, socos, pontapés e coices... Não são
proibidos, e os campeões das agressões são amedalhados... Isso deve ser
patrocinado, exibido, divulgado? Aí não é crime?! Que valores são esses?
O ser humano tem natureza de violento, ou melhor, as pessoas são violentas, não são humanas. A violência está no indivíduo como no grupo de indivíduos. E não se cuida da violência das pessoas isoladas ou em grupo. Mesmo tendo tudo e de tudo, dominando grupos sociais inclusive, a violência permanece, surge, explode, transforma-se em ensinamentos, doutrinas, enfim em calamidades. Pode ser chefe aceito, líder festejado, rei, imperador ou monarca absoluto, ordena e pratica violência pessoal, como guerras e destruições. Que dizer, dentre centenas, de Átila, Nabucodonosor, Stalin ou Hitler? Por seus princípios, fizeram história da violência arrasadora contra pessoas e bens da humanidade. Incrível, mesmo religiões, que devem pregar a paz, a elevação espiritual, a convivência harmoniosa, prestaram-se à violência.
Católicos e protestantes, seguindo ensinamentos da mesma Bíblia, mataram-se na Irlanda... Sunitas e xiitas, abraçados ao mesmo Corão de Maomé, matam-se impiedosamente. Na verdade, as posições sociais, políticas ou religiosas, deveriam todas tolerar as diferenças, respeitando o ser humano, as pessoas equivocadas ou não, pois ninguém é perfeito ou superior. Aqui estamos para aprender e nos aperfeiçoar, sempre respeitando as diferenças, tolerando as imperfeições. E uma só verdade, o ser humano deve ser respeitado como humano. Bem de maior valor é sempre o ser humano. Os erros, os equívocos podem ser analisados, mas não causar imposições e agressões. Os espetáculos devem ser de arte, de beleza, enaltecendo os aspectos positivos do ser humano, seu trabalho, inteligência e coração.
É isso que se deve ensinar nas escolas desde o primeiro grau até os doutorados. Então seremos cidadãos, não violentos pugilistas...
O ser humano tem natureza de violento, ou melhor, as pessoas são violentas, não são humanas. A violência está no indivíduo como no grupo de indivíduos. E não se cuida da violência das pessoas isoladas ou em grupo. Mesmo tendo tudo e de tudo, dominando grupos sociais inclusive, a violência permanece, surge, explode, transforma-se em ensinamentos, doutrinas, enfim em calamidades. Pode ser chefe aceito, líder festejado, rei, imperador ou monarca absoluto, ordena e pratica violência pessoal, como guerras e destruições. Que dizer, dentre centenas, de Átila, Nabucodonosor, Stalin ou Hitler? Por seus princípios, fizeram história da violência arrasadora contra pessoas e bens da humanidade. Incrível, mesmo religiões, que devem pregar a paz, a elevação espiritual, a convivência harmoniosa, prestaram-se à violência.
Católicos e protestantes, seguindo ensinamentos da mesma Bíblia, mataram-se na Irlanda... Sunitas e xiitas, abraçados ao mesmo Corão de Maomé, matam-se impiedosamente. Na verdade, as posições sociais, políticas ou religiosas, deveriam todas tolerar as diferenças, respeitando o ser humano, as pessoas equivocadas ou não, pois ninguém é perfeito ou superior. Aqui estamos para aprender e nos aperfeiçoar, sempre respeitando as diferenças, tolerando as imperfeições. E uma só verdade, o ser humano deve ser respeitado como humano. Bem de maior valor é sempre o ser humano. Os erros, os equívocos podem ser analisados, mas não causar imposições e agressões. Os espetáculos devem ser de arte, de beleza, enaltecendo os aspectos positivos do ser humano, seu trabalho, inteligência e coração.
É isso que se deve ensinar nas escolas desde o primeiro grau até os doutorados. Então seremos cidadãos, não violentos pugilistas...
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