EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

sábado, 7 de dezembro de 2013

QUALIDADE EM DEBATE


ZERO HORA 07 de dezembro de 2013 | N° 17637


EDUCAÇÃO | ÂNGELA RAVAZZOLO


A divulgação dos índices de avaliação de cursos e instituições trouxe boas notícias ao Rio Grande do Sul. Além de universidades e centros de Ensino Superior no topo da lista das melhores, o Estado não teve nenhum curso suspenso pelo MEC por baixo desempenho. A qualidade das instituições gaúchas, embora não seja uma novidade (no ano passado, a UFRGS e outras universidades também ficaram bem colocadas), deve ser mantida e celebrada. Mas esses números favoráveis também podem encaminhar outro debate, relacionado à Educação Básica, que ainda amarga problemas de qualidade, em todo o país.

Escolas e universidades são espaços de aprendizagem diferentes, o Ensino Superior tem uma mecânica própria de funcionamento, mas talvez seja preciso investigar por que as salas de aula das escolas públicas ainda enfrentam dificuldade com a qualidade. No início desta semana, a divulgação dos números do Pisa, um dos mais importantes levantamentos internacionais, apontou crescimento do Brasil em matemática, mas o país ainda segue abaixo de um desempenho desejável.

É preciso investir em qualidade desde os primeiros anos, para que futuros universitários possam deixar as avaliações ainda mais positivas e para que mais pessoas tenham condições de chegar ao Ensino Superior.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Só podemos afirmar se o ensino é de qualidade se o aluno formando estiver em condições de sobreviver com autonomia. Caso contrário é uma falácia. Eis aí a questão já que é alta a evasão de alunos dos cursos menos atrativos, justamente por falta de oportunidades, remuneração digna e motivação não fornecida durante o período de curso quando o aluno pega amor pela atividade escolhida. Como não há custo e o ensino é gratuíto para os alunos em universidades públicas, sou defensor de contrapartidas para o dinheiro público empregado, através de maior rigor na média das notas e a contrapartida social com o aluno realizando tarefas comunitárias obrigatórias em estágios nas várias áreas do serviço público.

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