LETÍCIA DUARTE
LIÇÕES DA TURMA 11F
A partir da reportagem Lições da Turma 11F, publicada domingo, revelando o cotidiano de uma sala de aula em uma das mais tradicionais escolas públicas no Estado, especialistas apresentam a seguir estratégias para enfrentar cinco imbróglios da educação gaúcha.
Enquanto a Secretaria da Educação considera um caso isolado o retrato descrito na reportagem Lições da Turma 11F, pesquisadores e leitores que vivenciam situações semelhantes em outras instituições do Estado identificam desafios comuns a serem superados para melhorar a qualidade do ensino gaúcho.
Cinco especialistas em educação concordam que são necessárias medidas de longo prazo, com aumento no investimento em formação de professores e uma profunda revisão no modelo educativo, para que a escola volte a fazer sentido para os estudantes.
Fruto do acompanhamento de uma turma de 1º ano do Ensino Médio no Colégio Julio de Castilhos durante o ano letivo, a reportagem narrou questões como a recorrente falta de professores e as controvérsias que envolvem a implantação do Ensino Médio Politécnico, criticado por boa parte dos docentes como uma manobra do governo para facilitar a aprovação, maquiando índices de evasão e repetência.
Apesar de admitir que existem outros focos de resistência à reforma, o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, negou que o cenário descrito na publicação reflita a situação de toda a rede estadual. Sustentando que os problemas seriam específicos do Julinho, devido à “má gestão”, determinou a abertura de uma sindicância na escola para apurar irregularidades.
O sindicato dos professores reagiu, oferecendo assessoria jurídica à escola.
– Não vamos admitir que o governo jogue sobre os ombros dos trabalhadores sua incompetência e a falta de priorização da educação. Essa escola é o reflexo do que acontece em todas as escolas – afirmou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.
LIÇÕES DA TURMA 11F
A partir da reportagem Lições da Turma 11F, publicada domingo, revelando o cotidiano de uma sala de aula em uma das mais tradicionais escolas públicas no Estado, especialistas apresentam a seguir estratégias para enfrentar cinco imbróglios da educação gaúcha.
Enquanto a Secretaria da Educação considera um caso isolado o retrato descrito na reportagem Lições da Turma 11F, pesquisadores e leitores que vivenciam situações semelhantes em outras instituições do Estado identificam desafios comuns a serem superados para melhorar a qualidade do ensino gaúcho.
Cinco especialistas em educação concordam que são necessárias medidas de longo prazo, com aumento no investimento em formação de professores e uma profunda revisão no modelo educativo, para que a escola volte a fazer sentido para os estudantes.
Fruto do acompanhamento de uma turma de 1º ano do Ensino Médio no Colégio Julio de Castilhos durante o ano letivo, a reportagem narrou questões como a recorrente falta de professores e as controvérsias que envolvem a implantação do Ensino Médio Politécnico, criticado por boa parte dos docentes como uma manobra do governo para facilitar a aprovação, maquiando índices de evasão e repetência.
Apesar de admitir que existem outros focos de resistência à reforma, o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, negou que o cenário descrito na publicação reflita a situação de toda a rede estadual. Sustentando que os problemas seriam específicos do Julinho, devido à “má gestão”, determinou a abertura de uma sindicância na escola para apurar irregularidades.
O sindicato dos professores reagiu, oferecendo assessoria jurídica à escola.
– Não vamos admitir que o governo jogue sobre os ombros dos trabalhadores sua incompetência e a falta de priorização da educação. Essa escola é o reflexo do que acontece em todas as escolas – afirmou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.
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