EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

FÚRIA EM ESCOLA

Menino de sete anos agride professora em Santa Maria. Estudante deu chutes, socos, pontapés e puxões de cabelo na educadora - LÚCIO CHARÃO, zero hora 19/04/2012

Um ataque de fúria de um menino de sete anos, que chutou, deu pontapés, unhadas e puxões de cabelo em uma professora de 51 anos virou caso de polícia em Santa Maria. Segundo a educadora Marli de Medeiros Texeira, que foi agredida, o fato foi registrado na Polícia Civil para que os pais tomem alguma providência quanto ao comportamento do aluno.

Ontem, ela fez exame de corpo de delito. Na terça, por volta das 16h20min, a educadora quase foi atingida com uma classe e com uma cadeira na Escola Municipal de Ensino Fundamental Pinheiro Machado.

– Estou arranhada e toda dolorida.Ele chorava de raiva. Era uma fúria impressionante. Estou há um ano e meio aqui na escola, mas nunca tinha dado aulas para ele – conta.

Segundo Marli, ela foi à sala 10 após o recreio, para fazer uma atividade de educação ambiental. O menino teria se negado a participar, ela teria insistido. Quando a professora se aproximou, ele a teria agredido. A diretora, Lazi Alves Martins, conta que, em conversas com os pais do estudante, ofereceu apoio psicológico:

– Cheguei, e ele estava batendo na professora. Segurei-o pelo braço, com uma funcionária. Ele não será penalizado. Precisa de ajuda.

Ontem, os pais do aluno foram à escola para uma reunião com a direção. O pai do menino, um construtor de 40 anos, afirma que hoje, às 9h, o aluno irá a um psicólogo. Ivanise Jann de Jesus, promotora da Infância e da Juventude, informa que, se o menino tivesse mais de 12 anos, poderia responder criminalmente pelo ato, por meio de serviço comunitário, por exemplo.

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