EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

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terça-feira, 3 de abril de 2012

CUSTO DO ENSINO SUPERIOR SUPERA A INFLAÇÃO


ENSINO SUPERIOR. Mensalidade sobe cerca de 9%. Aumento de universidades supera com folga inflação de 2011, e sindicato argumenta que alta leva em conta outros fatores - JOANA COLUSSI, ZERO HORA 03/04/2012

Cerca de 281 mil alunos de universidades privadas gaúchas sentiram um peso maior no bolso neste ano. Em média, as mensalidades subiram bem mais do que a inflação.

Levantamento feito pela Feteesul, entidade que reúne oito sindicatos de trabalhadores de ensino privado, em 43 instituições de Ensino Superior constatou que o aumento chegou a 8,7% no Rio Grande do Sul.

Em outra pesquisa, feita pelo Centro de Estudo e Pesquisas Econômicas (Iepe/UFRGS) e que inclui todo o Ensino Superior, a variação foi ainda maior: 9,17%. No mesmo período, de março de 2011 a fevereiro deste ano, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) avançou 5,47%.

Entre as 10 maiores universidades gaúchas consultadas por ZH, apenas a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) aplicou um reajuste inferior ao do ano passado (veja relação no quadro ao lado). Todas as demais tiveram aumentos superiores. O maior reajuste foi o da Universidade de Passo Fundo, de 11,30%.

Conforme o presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Osvino Toillier, o reajuste das mensalidades não leva em conta apenas a inflação do período, mas a questão salarial, encargos sociais, adicional por aprimoramento acadêmico, além de investimentos e manutenção das instituições.

– Esses fatores repercutem de maneira diferenciada em cada universidade. Não podemos vincular as mensalidades unicamente ao INPC – argumenta o dirigente do sindicato patronal.

Toillier reconhece, no entanto, que o percentual aplicado no ano letivo em curso foi superior à média de períodos anteriores. A justificativa para a variação atual seria a recomposição de perdas, decorrentes de um reajuste subestimado aplicado em 2011.

– No ano passado, o reajuste das mensalidades ficou abaixo do percentual da folha de pagamento dos professores, o que acabou gerando um desequilíbrio nos custos. O aumento real (acima da inflação) de 1% concedido não havia sido projetado pelas instituições – conta o dirigente, acrescentando que o percentual de reajuste foi definido ainda em 2010.

Preço de setor se desloca de índice geral, diz professor

Flávio Fligenspan, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, explica que em todos os setores, seja educação, transporte ou saúde, os reajustes são calculados com base na estrutura de custos.

– Nem sempre a inflação média reflete a variação de custos específicos de cada setor. Com uma inflação bem distante de índices assustadores do passado, é natural que os preços se descolem para cima ou para baixo – avalia o professor da UFRGS.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - E depois querem que o brasileiro leia mais livros, estude numa universidade e busque uma graduação e aperfeiçoamento para uma profissão que lhe dê autonomia e satisfação. A maioria estaciona no ensino médio por falta de recursos.

2 comentários:

  1. Se queremos dar um ensino melhor aos nossos filhos e até já desde pequenos colocá-los em colegios
    para ter uma educação mais trabalhada e levá-los até à universidade, da maneira que isto está a ficar torna-se muito difícil e triste para os pais.

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  2. Continuamos com tantas dificuldades para estudar uma carreira, alucinante que as multinacionais tenham que contratar proficionais estrangeiros porque faltam proficionais qualificados, e os brasileiros sem oportunidades. Compare as taxas de juros crédito universitário em http://www.ipoupar.com.br

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