EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

TRABALHO NO FUTURO


Governo e especialistas divergem sobre educação. Representante estadual do ensino ressalta, em evento, obstáculos na adesão às exigências do mercado - ZERO HORA 17/11/2011

Enquanto especialistas e empresários pedem mudanças na formação escolar para atender às necessidades da economia do conhecimento, a Secretaria da Educação do Estado indicou que não vai conduzir as alterações na educação por esse caminho. O debate ocorreu ontem durante o painel Educação: Novos Fluxos de Conhecimento, realizado na abertura do Congresso Internacional da Inovação, em Porto Alegre.

No impasse de qual é a educação necessária para sustentar crescimento econômico em cerca de 5% ao ano, Mathias Elter, diretor regional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, enfatizou que a indústria é o principal cliente do sistema educacional.

– Precisamos agregar valor ao nosso produto, e isso não se consegue sem pessoas qualificadas no sistema educacional forte – alertou Elter.

O governo do Estado já vem discutindo mudanças no Ensino Médio, que direcionem a formação de estudantes também para o mercado e não só a formação clássica para o Ensino Superior. Mas Nancy Cardoso Pereira, assessora técnica da Secretaria de Educação que representou o secretário José Clóvis de Azevedo no evento, destacou que o governo enxerga obstáculos na adesão às exigências do mercado para formar profissionais pelo ensino público.

– Não vamos formar os jovens para responder à demanda do mercado de trabalho atual, porque as demandas mudam – justificou Nancy.

Pesquisadora alemã defende novo modelo na sala de aula

A fala vai na contramão da opinião de outros painelistas. Hanna Dumont, pesquisadora alemã do Centro de Ciências da Educação e Psicologia da Universidade de Tübingen, destacou que, em uma sociedade que tem o conhecimento como força central, é preciso desenvolver a habilidade de pensamento. E isso passa necessariamente por um novo modelo de ensino, que abandone a fórmula do professor como transmissor da informação, defendeu.

– Precisamos aprender como aprender – explicou Hanna.

Para Ricardo Felizzola, fundador e presidente do conselho de administração da Altus, a indústria está mudando e os desafios econômicos são outros.

– Necessitamos fazer melhor o que estamos fazendo e saber também as tendências mundiais. Precisamos de inovação na própria educação – avaliou Felizzola.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Mais uma prova que este blog está no caminho certo. Ao defendermos uma educação multidisciplinar estamos visando um futuro onde o jovem deve estar preparado e capacitado para evoluir culturalmente e obter a autonomia necessária à sua sobrevivência no mercado de trabalho e às suas relações interpessoais. Por este motivo, o ensino deveria envolver, além do conhecimento científico, conhecimentos técnicos, artísticos e desportivos. Com isto, os professores podem ajudar estes jovens na identificação de habilidades, talentos, vocação e orientação cultural e profissional. Descobrindo a área de seu interesse de acordo com o seu perfil, o jovem tem facilitada a escolha das oportunidades, sem passar pelo estresse, pela desorientação e pelas escolhas erradas.

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