EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MAIS EDUCAÇÃO, MENOS BUROCRACIA


RECEITA PARA O BRASIL. Estrangeiros destacam modelo adotado pela Arábia Saudita, que passou da 156ª para a 10ª posição em ambiente de negócios - ERIK FARINA, 22/11/2011

Nem China, nem EUA. O modelo de competitividade desenvolvido pela Arábia Saudita atraiu os holofotes no primeiro dia da 2ª Reunião Anual da Federação Global de Conselhos de Competitividade (GFCC, na sigla em inglês), que prossegue hoje no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, com a participação de autoridades e executivos de 14 países.

Promovido desde 2006, o chamado Programa 10 x 10 reuniu os empresários sauditas com os organismos governamentais ligados à economia e ao desenvolvimento para estudar formas de melhorar o ambiente interno de negócios. Tomando como parâmetro modelos eficientes ao redor do mundo, a Arábia Saudita criou uma série de mecanismos para facilitar a atividade empresarial, reduzindo a burocracia e estimulando a agregação de valor aos produtos.

– Foi um programa ambicioso. Avaliamos o que as 10 nações de melhor desempenho competitivo faziam em cada área – explicou o príncipe Saud K. Al-Faisal, presidente do Centro de Competitividade da Arábia Saudita.

Em três anos, o país saltou da 156ª posição na lista das nações com melhor ambiente de negócios, na avaliação do Banco Mundial, para o 10º lugar. De acordo com Al-Faisal, o programa ajudou seu país a ampliar a pauta de produção para além do petróleo.

Facilitar a atuação empresarial é elementar para buscar desenvolvimento econômico e social em um mercado de alta competitividade, avaliou Deborah L. Wince-Smith, presidente da GFCC. Para a especialista, o Brasil ainda vive uma situação que os Estados Unidos conseguiram superar há algumas décadas, de excesso de regulamentos públicos.

– O Brasil precisa fazer as contas para ver o que custa a sua burocracia e de suas empresas – afirmou Deborah.

Reconhecido calcanhar de aquiles para o desenvolvimento econômico brasileiro, educação e qualificação de mão de obra precisam seguir modelos bem sucedidos internacionalmente, apontaram especialistas. Na opinião de Tae-Shin Kwon, presidente do Conselho de Competitividade da Coreia do Sul, o Brasil tem um futuro brilhante e pode se beneficiar caso absorva parte do trabalho desenvolvido por sua nação na formação de pessoas.

– Na Coreia do Sul, não temos petróleo e nem diamantes. Então, colocamos nossos esforços em qualificar e motivar as pessoas – explica.

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