No Brasil
ZERO HORA 09 de outubro de 2013 | N° 17578
EDITORIAIS
Questão central quando o tema é qualidade do ensino, a necessidade de valorização dos professores volta a ganhar ênfase na mais nova etapa da campanha A Educação Precisa de Respostas. A missão de chamar a atenção para esse aspecto coube ao personagem Boi da Cara Preta e seu filhote, que estimulam a sociedade a refletir sobre a necessidade de a carreira de professor continuar se mostrando atraente para as novas gerações. Sem educadores, não há como continuar formando os profissionais necessários para atuação em diferentes áreas.
A valorização no magistério tem uma relação direta com a remuneração oferecida. A questão salarial, porém, é indissociável de uma complexidade de causas. Entre elas, estão as diferenças nas condições de trabalho enfrentadas por profissionais que atuam nas redes particulares e na pública – e nessa, variável se a escola é municipal, estadual ou federal. Seja qual for o caso, porém, professores têm em comum a missão de ensinar e precisam contar com os pressupostos necessários para exercer sua atividade. Isso inclui a oportunidade de atualização permanente, permitindo-lhes ficar em dia com os avanços tecnológicos.
Mesmo quem optou pela carreira por vocação tem consciência de que as condições são adversas. A situação é ainda mais difícil para quem atua nas periferias, enfrenta alunos desmotivados, atende a um número excessivo de turmas em até três turnos no esforço de ampliar os ganhos e, ainda assim, não percebe o seu papel devidamente reconhecido pela sociedade. Essas dificuldades ajudam a explicar os elevados índices de evasão de professores, a preocupante escassez de profissionais na área de ciências exatas e fatos como o de apenas uma minoria de brasileiros estimular seus filhos a optar pelo magistério.
A sociedade precisa se conscientizar logo da urgência de se garantir o reconhecimento a quem ensina, sob todos os aspectos. Campanhas como a da RBS são uma tentativa de contribuir para a causa, que é de todos.
No Japão
EDITORIAIS
Questão central quando o tema é qualidade do ensino, a necessidade de valorização dos professores volta a ganhar ênfase na mais nova etapa da campanha A Educação Precisa de Respostas. A missão de chamar a atenção para esse aspecto coube ao personagem Boi da Cara Preta e seu filhote, que estimulam a sociedade a refletir sobre a necessidade de a carreira de professor continuar se mostrando atraente para as novas gerações. Sem educadores, não há como continuar formando os profissionais necessários para atuação em diferentes áreas.
A valorização no magistério tem uma relação direta com a remuneração oferecida. A questão salarial, porém, é indissociável de uma complexidade de causas. Entre elas, estão as diferenças nas condições de trabalho enfrentadas por profissionais que atuam nas redes particulares e na pública – e nessa, variável se a escola é municipal, estadual ou federal. Seja qual for o caso, porém, professores têm em comum a missão de ensinar e precisam contar com os pressupostos necessários para exercer sua atividade. Isso inclui a oportunidade de atualização permanente, permitindo-lhes ficar em dia com os avanços tecnológicos.
Mesmo quem optou pela carreira por vocação tem consciência de que as condições são adversas. A situação é ainda mais difícil para quem atua nas periferias, enfrenta alunos desmotivados, atende a um número excessivo de turmas em até três turnos no esforço de ampliar os ganhos e, ainda assim, não percebe o seu papel devidamente reconhecido pela sociedade. Essas dificuldades ajudam a explicar os elevados índices de evasão de professores, a preocupante escassez de profissionais na área de ciências exatas e fatos como o de apenas uma minoria de brasileiros estimular seus filhos a optar pelo magistério.
A sociedade precisa se conscientizar logo da urgência de se garantir o reconhecimento a quem ensina, sob todos os aspectos. Campanhas como a da RBS são uma tentativa de contribuir para a causa, que é de todos.
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