ZERO HORA 11 de outubro de 2013 | N° 17580
EDITORIAIS
Os últimos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) surpreenderam pela má colocação de algumas universidades reconhecidamente qualificadas, com prejuízo para as instituições, para seus profissionais e, principalmente, para os estudantes que buscam formação com o objetivo de ingressar no mercado de trabalho. O que ocorreu no caso do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é exemplar para mostrar a distorção causada pelo arroubo juvenil do protesto. Ao boicotar o exame, alunos que estudam gratuitamente numa instituição pública acabam contribuindo para desacreditá-la.
A dificuldade de distinção entre um eventual mau desempenho no Enade e um boicote intencional por parte dos alunos ajuda a entender o fato de só agora instituições do porte da Universidade de São Paulo (USP) terem aderido ao exame, em caráter experimental. Por isso, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) continue apostando em maior conscientização sobre a importância dessa avaliação, ainda que seus resultados devam sempre ser relativizados.
Especialistas advertem que, diante das notas recém divulgadas, ninguém deve concluir automaticamente se um curso é bom, ruim ou mediano. O desempenho nas provas de formação geral e de componente específico serve no máximo para indicar se um determinado curso foi melhor ou pior do que um igual, oferecido por outra instituição. O resultado, portanto, está longe de refletir um padrão ou critério de qualidade.
O inadmissível é que avaliações com essas características possam se prestar para boicote por parte de universitários pouco interessados em seu próprio futuro, dispostos apenas a chamar a atenção do MEC para eventuais problemas. Há uma infinidade de formas mais maduras e menos danosas de quem investe na sua formação universitária ou é bancado pelo poder público demonstrar sua insatisfação com o ensino universitário.
Os últimos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) surpreenderam pela má colocação de algumas universidades reconhecidamente qualificadas, com prejuízo para as instituições, para seus profissionais e, principalmente, para os estudantes que buscam formação com o objetivo de ingressar no mercado de trabalho. O que ocorreu no caso do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é exemplar para mostrar a distorção causada pelo arroubo juvenil do protesto. Ao boicotar o exame, alunos que estudam gratuitamente numa instituição pública acabam contribuindo para desacreditá-la.
A dificuldade de distinção entre um eventual mau desempenho no Enade e um boicote intencional por parte dos alunos ajuda a entender o fato de só agora instituições do porte da Universidade de São Paulo (USP) terem aderido ao exame, em caráter experimental. Por isso, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) continue apostando em maior conscientização sobre a importância dessa avaliação, ainda que seus resultados devam sempre ser relativizados.
Especialistas advertem que, diante das notas recém divulgadas, ninguém deve concluir automaticamente se um curso é bom, ruim ou mediano. O desempenho nas provas de formação geral e de componente específico serve no máximo para indicar se um determinado curso foi melhor ou pior do que um igual, oferecido por outra instituição. O resultado, portanto, está longe de refletir um padrão ou critério de qualidade.
O inadmissível é que avaliações com essas características possam se prestar para boicote por parte de universitários pouco interessados em seu próprio futuro, dispostos apenas a chamar a atenção do MEC para eventuais problemas. Há uma infinidade de formas mais maduras e menos danosas de quem investe na sua formação universitária ou é bancado pelo poder público demonstrar sua insatisfação com o ensino universitário.
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