EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

MAIS E MAIS EDUCAÇÃO É O MELHOR A FAZER NO PAÍS

EDITORIAL JORNAL DO COMÉRCIO,  06/06/2012


 
O alto índice de aprovação da presidente Dilma Rousseff com certeza não vem apenas da “faxina” que promoveu em ministérios onde foram apontadas irregularidades. Afinal, isso não é novidade – irregularidades em órgãos públicos –, mas sim a rapidez com que agiu. Pois nem assim ela é favorita para as eleições presidenciais de 2014. Pelo contrário, quem deverá voltar, segundo pesquisa, é Lula da Silva. Mesmo que ela não tenha unanimidade, o fato é que o programa Ciência sem Fronteiras, até agora, é o que de melhor poderia ser feito pela juventude do Brasil. Além disso, transformar dívidas de universidades particulares com a União em cerca de 400 mil bolsas de estudo é solução. Mas tem o risco de outras não honrarem compromissos à espera de um acordo deste tipo. No entanto, reafirma-se que mais e mais educação é o melhor a se fazer no Brasil. Como realizou a Coreia do Sul há 40 anos e hoje é uma das lideranças industriais e tecnológicas no mundo. Assim é que a presidente Dilma Rousseff exaltou o programa Ciência sem Fronteiras. Segundo ela, serão levados, ainda em 2012, 20 mil estudantes ao exterior para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O programa está com inscrições abertas para bolsas de estudo em países como o Canadá, Bélgica, Portugal e Espanha.

A meta é selecionar 101 mil estudantes até 2014. Dilma Rousseff avaliou o Ciência sem Fronteiras como uma das iniciativas mais importantes do governo. Lembrou que os estudantes selecionados terão contato com o que há de mais avançado em ciência e tecnologia. Os cursos escolhidos devem ser nas áreas de ciências exatas, ciências médicas, ciência da computação e engenharia. “Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa indústria e o governo a fazer tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas”, afirmou a presidente. O País conta com quase 3,7 mil estudantes no exterior iniciando os cursos. A meta é selecionar 10,3 mil bolsistas e, até o final deste mês, mais 6 mil bolsistas, totalizando 20 mil alunos beneficiados. Para ser escolhido, o estudante deve conseguir mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma premiação nas chamadas olimpíadas do conhecimento também pode ajudar a garantir uma vaga. É preciso ainda falar o idioma do país e ter boas notas, já que as universidades estrangeiras têm um processo interno de seleção bastante rigoroso.

O critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o do mérito, que leva em conta o desempenho e o esforço do estudante. Com isso, serão abertas oportunidades para todos, inclusive aos alunos de famílias pobres e que jamais conseguiriam pagar os custos de estudar no exterior. Ora, sempre se propugnou que é através do ensino, da educação, que mudaremos o Brasil para melhor. Diminuiremos a marginalidade e a criminalidade, como efeito colateral sadio. Começando pelo Ensino Fundamental, mas sem esquecer que mandando estudantes ao exterior para aperfeiçoamento nós teremos jovens com mais experiência, conhecimento e condições de contribuir para o nosso progresso. E mais rápido do que possamos imaginar.

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