EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

domingo, 12 de abril de 2015

NA UFSC, BRECHAS ABERTAS



ZERO HORA 12 de abril de 2015 | N° 18130


LUIS ANTONIO HANGAI | Diário Catarinense


UNIVERSIDADES S/A



Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) são movimentados cerca de R$ 195,8 milhões pelas quatro principais fundações que atuam no maior campus do Estado, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). O volume é grande, mas a transparência, não: órgãos de controle apontam falhas na prestação de contas, consideradas brechas para atos irregulares.

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) é a de maior volume financeiro no sul do país – em 2014 teve R$ 137,7 milhões em despesas executadas. É investigada tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Ministério Público de Santa Catarina por irregularidades na aplicação de verba pública em repartições da universidade. A investigação é por suposto fornecimento de “bolsas permanentes” de pesquisa e extensão a professores com dedicação exclusiva à universidade. De acordo com a promotoria, os recursos repassados podem ter se tornado rotineiros, funcionando como uma espécie de salário fixo aos beneficiários, o que contraria a lei.

O mais recente relatório da regional catarinense da Controladoria Geral da União (CGU), referente às contas da UFSC de 2013, assinala uma série de pontos de atenção. Entre as recomendações estão o impedimento de novos contratos e convênios com entidades inadimplentes e mais transparência nas informações sobre projetos em andamento. A CGU também alerta que a UFSC descumpre hoje a legislação por não atualizar os dados no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv), um sistema digital para o controle de transferências de recursos.

– Estamos caminhando para usar o Siconv, onde as notas já são inseridas pela internet. Existe uma resistência das fundações, evidentemente, porque você precisa ficar online prestando conta do processo. Temos diversas prestações de contas, cerca de 350 convênios e contratos, que estão sendo levantados pela pró-reitoria de administração – afirma o chefe de gabinete da reitoria da UFSC, Carlos Vieira.

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