ZERO HORA 17 de abril de 2015 | N° 18135
EDITORIAIS
O que não mudou em relação a outras administrações, nesse início de governo, é a insistência do poder público em explicações que não fazem sentido. Sempre há desistência, por exemplo, quando o Executivo nomeia professores concursados. Da mesma forma, aposentadorias são previsíveis e é certo que a cada início de ano é registrada falta de professores, em áreas bem conhecidas de quem lida com educação. O difícil é entender o que mais, além de falta de planejamento, contribui para essa triste reprise anual.
Em consequência, professores, normalmente já sobrecarregados, são forçados a buscar saídas para atenuar os danos aos alunos. Entre as alternativas, está a redução da carga horária. É o tipo de providência que impede os estudantes de ficarem sem aula, mas prejudica o conhecimento.
Diante dessa situação inaceitável, o secretário Vieira da Cunha, da Educação, compromete-se a impedir a repetição dos problemas em 2016. É o mínimo que estudantes, professores e pais precisam ver confirmado na prática.
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