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sábado, 8 de dezembro de 2012

BULLYING DOCUMENTÁRIO

Divulgação

Em 2011, cerca de 13 milhões de crianças americanas sofreram algum tipo de bullying, seja na escola, no ônibus, em casa, no bairro em que moram ou através de celulares e da internet. Este documentário faz uma análise dessa situação, levando em conta tanto as vítimas quanto quem pratica bullying, além de questionar o silêncio em torno do assunto.


Bullying (Bully)

Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 98 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos

Diretor: Lee Hirsch
País de Produção: EUA (2011)

Roteiro previsível com papel nobre

Alex é um menino de 12 anos que nasceu prematuro e possui uma deformação nos lábios que fez com que os colegas de escola o apelidassem de Boca de Peixe. A aparência que faz lembrar um Butt-Head de óculos somada ao jeito introspectivo tornam o garoto um alvo em potencial para manifestações de bullying contra ele. Alex vive no interior dos EUA, mas o bullying é praticado de forma semelhante em diversas partes do planeta. Um fenômeno que não é recente, mas só agora se resolveu prestar atenção nos efeitos que a discriminação violenta pode ter naqueles que outrora eram chamados singelamente de “peles” da turma.

O documentário enfoca o ponto de vista das vítimas, de suas famílias e das autoridades escolares e policiais, permitindo que se tire algumas conclusões: o diálogo escasso entre pais e filhos não permite aos adultos ter uma completa noção do que os jovens passam, e os diretores dos colégios pouco fazem em termos de medidas preventivas. Uma menina foi presa por se defender do bullying ameaçando as colegas com um revólver dentro do ônibus escolar, e o policial responsável pelo caso disse que só seria considerado legítima defesa “se ela fosse chicoteada todos os dias”.

Em um dos raros momentos do filme em que a presença da câmera não é notada, se consegue um flagrante bastante impressionante de violência. De resto, apesar da sua importância por suscitar o debate, falta cinema em “Bullying”, que fica parecendo mais um vídeo institucional de alguma ONG humanitária, seguindo um roteiro previsível, que cumpre seu nobre papel de despertar comoção e indignação.


FONTE: http://rioshow.oglobo.globo.com/cinema/eventos/criticas-profissionais/bullying-7503.aspx

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