DIÁRIO GAÚCHO 19/06/2014 | 08h01
Furto leva escola de Cachoeirinha ao Serasa. Uma série de arrombamentos na Escola Municipal Portugal fez com que a instituição perdesse até verba federal
Projetos como Mais Educação e Escola Aberta estão sem verba porque cheques da escola foram furtados e o nome ficou sujo na praçaFoto: Lívia Stumpf / Agencia RBS
Érico Fabres
Um passeata realizada ontem por direção, professores e alunos foi a forma de protestar contra os furtos que a Escola Municipal Portugal, na Vila Fátima, em Cachoeirinha vem sofrendo. De agosto do ano passado até hoje, foram quatro arrombamentos. Um prejuízo de quase R$ 20 mil somente em valores e materiais, entre eles uma tevê, duas máquinas de xerox, um ar-condicionado, dois notebooks e um monitor.
Além disso, projetos federais como o Mais Educação e Escola Aberta foram cancelados em função de cheques que foram levados junto com o cofre e descontados, o que causou a inscrição do CNPJ do colégio no Serasa, invibializando o repasse das verbas.
Projetos cancelados
De acordo com Rosana Coronel Paulo, 47 anos, seis deles como diretora da escola, mais do que as perdas materiais que aos pouco estão sendo repostas com o repasse municipal e com o dinheiro da cantina, o mais sentido é a perda dos recursos federais que eram utilizados em projetos que atendiam alunos mais carentes e também em turno inverso, tirando as crianças da rua.
– Até o final do ano passado conseguimos manter os oficineiros dos projetos, este ano, em função da perda das verbas, tivemos que cancelar – resignou-se a diretora.
Ela relata que os arrombamentos ocorrem à noite, quando não há guardas municipais no local, já que a Secretaria Municipal de Educação disponibiliza-os somente em horário de aulas, pela manhã e tarde. O protesto de ontem pedia que fosse levado em conta que a escola é uma das maiores de Cachoeirinha, com 1,1 mil alunos, e que o horário deles fosse estendido para 24 horas. A reportagem tentou contato com a Smed na tarde de ontem, porém não teve sucesso.
Enquanto isso, a burocracia
– Enquanto aguardamos uma solução para os arrombamentos, a Procuradoria Geral do Município solicita por via judicial a retirada do CNPJ, para que ano que vem, se possível, os projetos sejam retomados – finaliza a diretora.
Furto leva escola de Cachoeirinha ao Serasa. Uma série de arrombamentos na Escola Municipal Portugal fez com que a instituição perdesse até verba federal
Projetos como Mais Educação e Escola Aberta estão sem verba porque cheques da escola foram furtados e o nome ficou sujo na praçaFoto: Lívia Stumpf / Agencia RBS
Érico Fabres
Um passeata realizada ontem por direção, professores e alunos foi a forma de protestar contra os furtos que a Escola Municipal Portugal, na Vila Fátima, em Cachoeirinha vem sofrendo. De agosto do ano passado até hoje, foram quatro arrombamentos. Um prejuízo de quase R$ 20 mil somente em valores e materiais, entre eles uma tevê, duas máquinas de xerox, um ar-condicionado, dois notebooks e um monitor.
Além disso, projetos federais como o Mais Educação e Escola Aberta foram cancelados em função de cheques que foram levados junto com o cofre e descontados, o que causou a inscrição do CNPJ do colégio no Serasa, invibializando o repasse das verbas.
Projetos cancelados
De acordo com Rosana Coronel Paulo, 47 anos, seis deles como diretora da escola, mais do que as perdas materiais que aos pouco estão sendo repostas com o repasse municipal e com o dinheiro da cantina, o mais sentido é a perda dos recursos federais que eram utilizados em projetos que atendiam alunos mais carentes e também em turno inverso, tirando as crianças da rua.
– Até o final do ano passado conseguimos manter os oficineiros dos projetos, este ano, em função da perda das verbas, tivemos que cancelar – resignou-se a diretora.
Ela relata que os arrombamentos ocorrem à noite, quando não há guardas municipais no local, já que a Secretaria Municipal de Educação disponibiliza-os somente em horário de aulas, pela manhã e tarde. O protesto de ontem pedia que fosse levado em conta que a escola é uma das maiores de Cachoeirinha, com 1,1 mil alunos, e que o horário deles fosse estendido para 24 horas. A reportagem tentou contato com a Smed na tarde de ontem, porém não teve sucesso.
Enquanto isso, a burocracia
– Enquanto aguardamos uma solução para os arrombamentos, a Procuradoria Geral do Município solicita por via judicial a retirada do CNPJ, para que ano que vem, se possível, os projetos sejam retomados – finaliza a diretora.
Rosana afirmou que a escola conta com um sistema de vigilância que é contratado pelo município, porém que nem ele tem evitado os furtos. De acordo com a Polícia Civil, não há suspeitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário