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Regina Poa
"A Volta do Filho Pródigo", quadro de Rembrandt, exposto no Museu Hermitage, São Petersburgo, na Rússia. O artista revela, na imagem do filho que retorna, seu coração sofrido e a confiança no pai que não o rejeita.
Notem as mãos do pai sobre os ombros do filho. A mão esquerda do pai é masculina, forte, larga, viril, firme, e a mão direita é feminina, suave, terna, mão de mãe.
Talvez Rembrandt quisesse expressar que tanto o amor de pai quanto o amor de mãe tem de ser incondicional. As mãos de um pai acolhe, protege, sustenta, dá segurança e fortalece o filho, mesmo que ele não mereça. Ao mesmo tempo, tem de acariciar, afagar, confortar e oferecer consolo, como uma mãe faria.
Pai é proteção, mãe é consolo. Enquanto o pai perdoa, a mãe acalma o coração de um filho e abriga-o da mesma forma que o fez quando ele ainda estava em seu ventre (a posição fetal do filho, no quadro, simboliza isso).
Bem, é a minha interpretação. Rembrandt deve ter tido a sua quando pintou este quadro.
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