ZERO HORA 27 de julho de 2013 | N° 17504
Roberto Fissmer*
Os veículos de comunicação do nosso Estado estão repletos de notícias que informam a respeito do processo de violência que circunda os nossos estabelecimentos de ensino. Os problemas mais graves estão concentrados, embora não exclusivamente, nos grandes centros urbanos, com maior destaque nas zonas periféricas. Evidentemente, isso não acontece por acaso, mas, sim, é fruto do velho e decantado dilema social. Encaminhar crianças e adolescentes às escolas tornou-se uma preocupação em proporções tão ou mais graves quanto a perda da escolaridade.
Se de um lado temos nos educandários particulares a violência dos valores das mensalidades, mas com uma provável qualidade melhor de ensino, de outra forma verificamos nos colégios públicos – gratuitos – a violência de precariedades diversas. É tarefa quase impossível estimular alguém a trabalhar ou estudar sob tais condições – tudo já amplamente divulgado pela imprensa e, portanto, desnecessários maiores relatos neste espaço.
É preciso, contudo, fazermos uma ressalva, esta agressão a que estão sendo submetidos os alunos, dentro e fora das escolas, surrados e retirados os seus pertences, forçados ou quando, no mínimo, incentivados ao consumo de drogas e até seviciados às vezes, não pode ter como resposta final a simples explicação do “problema social”, mas sim da adoção de medidas que visem erradicar esses acontecimentos, assegurando aos estudantes das camadas mais desfavorecidas um futuro melhor do que o presente ora vivido.
Não são todos os estabelecimentos escolares públicos que padecem desses males, mas é neles, em especial, que estão concentradas as gangues compostas de malfeitores conhecidos por todos – alunos, pais, professores, direções e funcionários. Alguma medida precisa ser adotada pelas autoridades, e com urgência, antes que as instituições de ensino se tornem perigosas demais para arriscar-se na educação dos nossos menores.
* PROFESSOR
Os veículos de comunicação do nosso Estado estão repletos de notícias que informam a respeito do processo de violência que circunda os nossos estabelecimentos de ensino. Os problemas mais graves estão concentrados, embora não exclusivamente, nos grandes centros urbanos, com maior destaque nas zonas periféricas. Evidentemente, isso não acontece por acaso, mas, sim, é fruto do velho e decantado dilema social. Encaminhar crianças e adolescentes às escolas tornou-se uma preocupação em proporções tão ou mais graves quanto a perda da escolaridade.
Se de um lado temos nos educandários particulares a violência dos valores das mensalidades, mas com uma provável qualidade melhor de ensino, de outra forma verificamos nos colégios públicos – gratuitos – a violência de precariedades diversas. É tarefa quase impossível estimular alguém a trabalhar ou estudar sob tais condições – tudo já amplamente divulgado pela imprensa e, portanto, desnecessários maiores relatos neste espaço.
É preciso, contudo, fazermos uma ressalva, esta agressão a que estão sendo submetidos os alunos, dentro e fora das escolas, surrados e retirados os seus pertences, forçados ou quando, no mínimo, incentivados ao consumo de drogas e até seviciados às vezes, não pode ter como resposta final a simples explicação do “problema social”, mas sim da adoção de medidas que visem erradicar esses acontecimentos, assegurando aos estudantes das camadas mais desfavorecidas um futuro melhor do que o presente ora vivido.
Não são todos os estabelecimentos escolares públicos que padecem desses males, mas é neles, em especial, que estão concentradas as gangues compostas de malfeitores conhecidos por todos – alunos, pais, professores, direções e funcionários. Alguma medida precisa ser adotada pelas autoridades, e com urgência, antes que as instituições de ensino se tornem perigosas demais para arriscar-se na educação dos nossos menores.
* PROFESSOR
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