CORREIO DO POVO 07/01/2015
Sartori e Vieira da Cunha se reúnem com Cpers. Principal tema do encontro foi sobre o início de negociação para o pagamento do reajuste do piso
Governador Sartori e secretário da Educação, Vieira da Cunha, se reuniram com o Cpers | Foto: Evandro Oliveira / Governo do Estado / Divulgação / CP
O governador José Ivo Sartori e o secretário de Educação, Vieira da Cunha, se reuniram na manhã desta quarta-feira na sede do Cpers/Sindicato com a direção da instituição que representa os professores. Para o governo, o encontro serviu para “sinalizar a postura de diálogo que o novo governo terá com a categoria”. Já para o Cpers, a visita “reconheceu a força e a importância da entidade”, já que a presença do governador foi solicitada pelo sindicato no último dia 5, quando manifestou preocupação com as medidas apresentadas por Sartori.
"Do nosso lado não haverá nenhum preconceito com o Cpers, e esperamos que também não tenham conosco", disse o governador. “Entendemos que na luta que vamos empreender para elevar o nível da educação pública do Estado, a parceria com os professores é imprescindível. Então, a vinda do próprio governador do Estado à sede da entidade é uma demonstração de que não abrimos mão do entendimento com a categoria”, avaliou Vieira.
Diversos assuntos foram tratados no encontro, como a situação financeira do Estado, o pagamento do novo piso da categoria – anunciado nessa terça-feira – e a situação de professores e funcionários de escola que foram aprovados em concursos. Sobre o último tema, ficou definido que a secretaria irá iniciar a avaliação da necessidade de manter, ampliar ou redimensionar o número de professores por escola até o dia 13, quando termina o período de matrículas.
“Salientamos a importância de nomear os professores e funcionários de escola aprovados em concurso até que não haja mais ninguém em espera. No dia 14, iremos à Secretaria da Educação para verificar as reais necessidades das escolas”, observou a presidente do Cpers, professora Helenir Oliveira. “Devemos fazer um balanço geral, verificar eventuais carências e supri-las, dando prioridade aos concursados. Quem fez o concurso público terá prioridade. Se o banco não suprir a carência, vamos lançar mão dos contratos. O que não vai acontecer é deixar crianças sem o atendimento adequado, pois elas têm o direito à educação assegurada pela Constituição, o que será respeitado por nós”, afirmou Vieira da Cunha.
Sobre o reajuste de 13,01% no piso nacional do magistério, Vieira expôs detalhes da reunião que teve em Brasília com o ministro da Educação, Cid Gomes. “Disse para o ministro que não haverá saída para o pagamento do piso, dadas as condições financeiras do Estado, sem o aporte de recursos federais. Queremos que a União aporte os recursos necessários para o cumprimento da lei. O ministro da Educação acolheu nosso pleito, mas disse que não poderia, neste momento, nos dar um retorno. Cid Gomes também está assumindo agora o ministério e é natural que não tenha uma resposta pronta para esta reivindicação dos secretários de Educação de todo o país”, explicou Vieira.
“Somado a isso (reajuste do piso) temos os 34,56% do que ficou faltando do governo anterior. É preciso regulamentar os royalties do petróleo para que esse novo recurso venha a contribuir para pagar o Piso no Plano de Carreira. É urgente que se efetivem para impedir essa verdadeira bola de neve e valorizar a nossa categoria, pagando o piso no plano de carreira, como prevê a Lei”, enfatizou a presidente do Cpers, Helenir Oliveira.
Ela também solicitou ao governador que vete todos reajustes abusivos aprovados pela Assembleia Legislativa, que envolvem o aumento salarial dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo o Cpers, Sartori afirmou que irá seguir as normas constitucionais e deverá sancionar o reajuste.
Sobre as dificuldades financeiras do Estado e a possibilidade de cortes na Educação, o secretário Vieira da Cunha fez questão de diminuir com a preocupação dos professores. "O governador tranquilizou a categoria e reafirmou que para a educação, uma área prioritária para o governo, o decreto prevê a excepcionalidade. Como secretário da Educação, vou manifestar as nossas carências e, evidentemente que se elas estiverem bem demonstradas, o governador não deixará de dar sua autorização tanto para o chamamento de concursados quanto para contratações emergenciais que sejam necessárias”, afirmou Vieira.
No dia 14, o Cpers terá mais uma reunião com a secretaria da Educação para verificar as necessidades das escolas. Porém, o sindicato solicitou ao governador que a Direção Central do CPERS seja recebida em audiência no Palácio Piratini, local onde oficialmente inicia-se qualquer processo de negociação. “A partir desse encontro, poderemos começar oficialmente as negociações”, revelou Helenir Oliveira.
Sartori e Vieira da Cunha se reúnem com Cpers. Principal tema do encontro foi sobre o início de negociação para o pagamento do reajuste do piso
Governador Sartori e secretário da Educação, Vieira da Cunha, se reuniram com o Cpers | Foto: Evandro Oliveira / Governo do Estado / Divulgação / CP
O governador José Ivo Sartori e o secretário de Educação, Vieira da Cunha, se reuniram na manhã desta quarta-feira na sede do Cpers/Sindicato com a direção da instituição que representa os professores. Para o governo, o encontro serviu para “sinalizar a postura de diálogo que o novo governo terá com a categoria”. Já para o Cpers, a visita “reconheceu a força e a importância da entidade”, já que a presença do governador foi solicitada pelo sindicato no último dia 5, quando manifestou preocupação com as medidas apresentadas por Sartori.
"Do nosso lado não haverá nenhum preconceito com o Cpers, e esperamos que também não tenham conosco", disse o governador. “Entendemos que na luta que vamos empreender para elevar o nível da educação pública do Estado, a parceria com os professores é imprescindível. Então, a vinda do próprio governador do Estado à sede da entidade é uma demonstração de que não abrimos mão do entendimento com a categoria”, avaliou Vieira.
Diversos assuntos foram tratados no encontro, como a situação financeira do Estado, o pagamento do novo piso da categoria – anunciado nessa terça-feira – e a situação de professores e funcionários de escola que foram aprovados em concursos. Sobre o último tema, ficou definido que a secretaria irá iniciar a avaliação da necessidade de manter, ampliar ou redimensionar o número de professores por escola até o dia 13, quando termina o período de matrículas.
“Salientamos a importância de nomear os professores e funcionários de escola aprovados em concurso até que não haja mais ninguém em espera. No dia 14, iremos à Secretaria da Educação para verificar as reais necessidades das escolas”, observou a presidente do Cpers, professora Helenir Oliveira. “Devemos fazer um balanço geral, verificar eventuais carências e supri-las, dando prioridade aos concursados. Quem fez o concurso público terá prioridade. Se o banco não suprir a carência, vamos lançar mão dos contratos. O que não vai acontecer é deixar crianças sem o atendimento adequado, pois elas têm o direito à educação assegurada pela Constituição, o que será respeitado por nós”, afirmou Vieira da Cunha.
Sobre o reajuste de 13,01% no piso nacional do magistério, Vieira expôs detalhes da reunião que teve em Brasília com o ministro da Educação, Cid Gomes. “Disse para o ministro que não haverá saída para o pagamento do piso, dadas as condições financeiras do Estado, sem o aporte de recursos federais. Queremos que a União aporte os recursos necessários para o cumprimento da lei. O ministro da Educação acolheu nosso pleito, mas disse que não poderia, neste momento, nos dar um retorno. Cid Gomes também está assumindo agora o ministério e é natural que não tenha uma resposta pronta para esta reivindicação dos secretários de Educação de todo o país”, explicou Vieira.
“Somado a isso (reajuste do piso) temos os 34,56% do que ficou faltando do governo anterior. É preciso regulamentar os royalties do petróleo para que esse novo recurso venha a contribuir para pagar o Piso no Plano de Carreira. É urgente que se efetivem para impedir essa verdadeira bola de neve e valorizar a nossa categoria, pagando o piso no plano de carreira, como prevê a Lei”, enfatizou a presidente do Cpers, Helenir Oliveira.
Ela também solicitou ao governador que vete todos reajustes abusivos aprovados pela Assembleia Legislativa, que envolvem o aumento salarial dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo o Cpers, Sartori afirmou que irá seguir as normas constitucionais e deverá sancionar o reajuste.
Sobre as dificuldades financeiras do Estado e a possibilidade de cortes na Educação, o secretário Vieira da Cunha fez questão de diminuir com a preocupação dos professores. "O governador tranquilizou a categoria e reafirmou que para a educação, uma área prioritária para o governo, o decreto prevê a excepcionalidade. Como secretário da Educação, vou manifestar as nossas carências e, evidentemente que se elas estiverem bem demonstradas, o governador não deixará de dar sua autorização tanto para o chamamento de concursados quanto para contratações emergenciais que sejam necessárias”, afirmou Vieira.
No dia 14, o Cpers terá mais uma reunião com a secretaria da Educação para verificar as necessidades das escolas. Porém, o sindicato solicitou ao governador que a Direção Central do CPERS seja recebida em audiência no Palácio Piratini, local onde oficialmente inicia-se qualquer processo de negociação. “A partir desse encontro, poderemos começar oficialmente as negociações”, revelou Helenir Oliveira.
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