ARTIGOS
ERNANI MIURA*
Qual é o futuro de nossos jovens estudantes no momento atual? O desempenho dos estudantes do Brasil na avaliação de 65 nações do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, do qual participaram 510 mil jovens, sendo 19.877 brasileiros, mostrou que estamos mal. Não alcançamos o mínimo de 500 pontos necessários, ficamos em 58º lugar em matemática, com 391 pontos, 55º lugar em leitura, com 410 pontos, e na 59ª posição em ciências, com 405 pontos. Nossos estudantes tiveram grandes dificuldades em raciocínio lógico. Os estudantes de China, Japão ou Coreia do Sul tiveram os melhores desempenhos não somente em matemática, como também em leitura e ciências. Alcançar 600 pontos é sinal de que os estudantes dominam habilidades refinadas fundamentais para executar as tarefas do dia a dia. Para o Brasil, as falhas apontadas foram: a discrepância entre a receita do país e o investimento em educação, a repetência dos alunos, a forma como a matemática é ensinada e a falta de estímulo aos professores.
É notável a diferença da educação com o Oriente. A matemática é ensinada para que os estudantes não apenas reproduzam um cálculo feito pelo professor, mas também saibam o porquê daquele cálculo e o que levou àquele resultado. A criança brasileira estuda em média cinco horas por dia, enquanto as crianças orientais estudam o dobro de horas, além disso, cerca de 80% das crianças têm atividades particulares de reforço em inglês, matemática e ciências. Como resultado, cerca de 80% dessas crianças atingem a universidade. No Brasil, apenas 18% das crianças chegam às universidades. Na Coreia do Sul, os professores do Ensino Fundamental ganham cerca de US$ 6 mil por mês. Todos têm curso superior e estão em permanente avaliação.
A mudança pode advir da sanção que o Plano Nacional de Educação recebeu da presidenta Dilma Rousseff para obter 10% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2024. Assim, é possível que ocorram profundas mudanças na educação, os quais seriam: 1. Concentrar os recursos públicos no Ensino Fundamental público. 2. Premiar os melhores alunos para que desenvolvam seu talento. 3. Dar melhores salários aos professores. 4. Investir em polos universitários. 5. Atrair dinheiro das empresas para a universidade. 6. Os estudantes devem estudar mais. 7. Tornar os pais assíduos participantes nos estudos dos filhos.
Qual é o futuro de nossos jovens estudantes no momento atual? O desempenho dos estudantes do Brasil na avaliação de 65 nações do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, do qual participaram 510 mil jovens, sendo 19.877 brasileiros, mostrou que estamos mal. Não alcançamos o mínimo de 500 pontos necessários, ficamos em 58º lugar em matemática, com 391 pontos, 55º lugar em leitura, com 410 pontos, e na 59ª posição em ciências, com 405 pontos. Nossos estudantes tiveram grandes dificuldades em raciocínio lógico. Os estudantes de China, Japão ou Coreia do Sul tiveram os melhores desempenhos não somente em matemática, como também em leitura e ciências. Alcançar 600 pontos é sinal de que os estudantes dominam habilidades refinadas fundamentais para executar as tarefas do dia a dia. Para o Brasil, as falhas apontadas foram: a discrepância entre a receita do país e o investimento em educação, a repetência dos alunos, a forma como a matemática é ensinada e a falta de estímulo aos professores.
É notável a diferença da educação com o Oriente. A matemática é ensinada para que os estudantes não apenas reproduzam um cálculo feito pelo professor, mas também saibam o porquê daquele cálculo e o que levou àquele resultado. A criança brasileira estuda em média cinco horas por dia, enquanto as crianças orientais estudam o dobro de horas, além disso, cerca de 80% das crianças têm atividades particulares de reforço em inglês, matemática e ciências. Como resultado, cerca de 80% dessas crianças atingem a universidade. No Brasil, apenas 18% das crianças chegam às universidades. Na Coreia do Sul, os professores do Ensino Fundamental ganham cerca de US$ 6 mil por mês. Todos têm curso superior e estão em permanente avaliação.
A mudança pode advir da sanção que o Plano Nacional de Educação recebeu da presidenta Dilma Rousseff para obter 10% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2024. Assim, é possível que ocorram profundas mudanças na educação, os quais seriam: 1. Concentrar os recursos públicos no Ensino Fundamental público. 2. Premiar os melhores alunos para que desenvolvam seu talento. 3. Dar melhores salários aos professores. 4. Investir em polos universitários. 5. Atrair dinheiro das empresas para a universidade. 6. Os estudantes devem estudar mais. 7. Tornar os pais assíduos participantes nos estudos dos filhos.
*MÉDICO, PROFESSOR DE PEDIATRIA DA UFCSPA
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