EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

EDUCAÇÃO: PRIORIDADE PRA QUEM?



ZERO HORA 24 de fevereiro de 2015 | N° 18083


ANDREIA SKIERESZ*



Começa o ano letivo; profissionais organizam suas práticas pedagógicas, na medida do possível, com qualidade para milhares de alunos das escolas públicas e privadas. Estruturam metas, estabelecem prioridades e reorganizam as propostas pedagógicas, objetivando garantir aos educandos a formação integral que desenvolva suas potencialidades.

Os professores idealizam suas salas, preparam decorações (nos anos iniciais), pesquisam metodologias e propostas para proporcionar um ambiente de aprendizado, acolhimento e conhecimento. Ao refletir sobre a educação brasileira, me pergunto: ela é prioridade para quem?

Constantemente nos justificamos diante de questionamentos daqueles que desvalorizam a formação e a caminhada de um educador. Quando vamos ao médico, somos diagnosticados e encaminhados ao tratamento, pois confiamos no profissional. Amiúde, deparamos com instituições e educadores que propõem ideias e tomam decisões visando modificar a realidade e, em contrapartida, são recebidos com descrédito; todos “especialistas” em educação.

É decepcionante assistir ao descaso dos governantes com a nossa educação. Em seus discursos, é prioridade. Mas quais são essas prioridades?

O corte de R$ 7 bilhões na verba destinada à educação neste “Brasil, Pátria Educadora”?

A baixa qualidade da formação de professores, principalmente – mas não exclusivamente – naquela dirigida aos profissionais que atuam nos anos iniciais?

O não cumprimento da legislação, aprovada pelos próprios políticos, que determina o pagamento do piso nacional para os professores?

O descaso com que é tratada a evasão de professores do sistema de ensino?

Quem deveria responder a tais questionamentos? Existem respostas?

Mais uma vez, a educação servirá de prioridade, por seus baixos índices, para fortalecer a próxima campanha eleitoral. Minha paixão e minha visão otimista da vida não deixam que eu acredite na existência de políticos que primam pela manutenção do status quo para alimentar seus discursos eleitorais.


*PEDAGOGA

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