DO LEITOR
O que deve ser feito para proteger as escolas gaúchas do tráfico de drogas?
É preciso mais policiamento ostensivo da Brigada Militar (BM), através do tráfego de viaturas, dando a entender ao traficante que aquele estabelecimento não está abandonado.
Rui Fischer, Aposentado – Taquara
O combate tem que ser contra a causa (nunca o efeito), por isso as leis têm que ser mais severas contra o traficante e aqueles que se propõem a distribuir a droga, mesmo que sejam menores de idade.
Patrício Ângelo Costa, Funcionário público – Porto Alegre
As escolas do país não estão preparadas para inibir esse crime, elas precisam de ajuda. A Brigada Militar tem um excelente projeto social que se chama Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência). Esse programa é realizado nas escolas, especialmente as estaduais, creio que se fosse expandido para as municipais e particulares, bem como voltada também para pais, educadores e professores, os resultados seriam muito positivos e relevantes.
Paulo Alberti, Policial – Porto Alegre
Julgamento rápido e prisão perpétua mesmo para quem financiar e/ou revender drogas, cumprindo a pena em presídios federais.
Jorge Gustavo Hübler, Aposentado – São José (SC)
Colocar PMs residentes, seguranças em todas as escolas. Prevenir o contato das crianças com os traficantes, conscientizando-as a não entrarem nesse caminho.
Rosa Azeredo, Viamão
Orientação familiar com continuação nas escolas, vigilância e policiamento ostensivo. Hoje marginais circulam livremente, sem qualquer investigação, próximo às escolas.
Wanderlen Castanheira, Marítimo – Tramandaí
Sou professor e percebo a quantidade de alunos que se criam soltos, sem a participação dos pais. Aqueles pais mais presentes têm filhos que sequer chegam perto de drogas, cigarros e bebidas. Enfim, afora o combate de policiais, professores, da sociedade, a forma de enfrentamento e combate às drogas começa dentro de casa!!!
Elio Porto, Porto Alegre
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Partindo do princípio de que se combate as drogas com prevenção, repressão e tratamento, defendo a articulação do Conselho Municipal de Entorpecentes (COMEN) em três segmentos (de atividades preventivas, de contenção e de tratamento médico) e das Secretarias de Educação estruturadas com um Comitê de Segurança Escolar (COMSESC) contando com representantes no CPM de cada escola (um professor, um pai e o presidente do Grêmio Estudantil). O Comitê tem por atribuições realizar o diagnóstico dos indicadores de insegurança em cada escola envolvendo as questões das drogas, bullying, desrespeito, necessidades especiais e violência em geral. A partir do diagnóstico, o Comitê envolve as comunidades escolares em campanhas educativas, palestras, mobilização, solicitação de policiamento interno e na periferia, ativação da assistência médica e social, etc. No problema das drogas, o COMSESC interage com o COMEN buscando soluções preventivas, de contenção dos traficantes e de tratamento dos alunos dependentes de drogas.
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