EDUCAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

Defendemos uma política educacional multidisciplinar integrando os conhecimentos científico, artístico, desportivo e técnico-profissional, capaz de identificar habilidade, talento, potencial e vocação. A Educação é uma bússola que orienta o caminho, minimiza dúvidas, reduz preocupações e fortalece a capacidade de conquistar oportunidades e autonomia, exercer cidadania e civismo e propiciar convivência social com qualidade, dignidade e segurança. O sucesso depende da autoridade da direção, do valor dado ao professor, do comprometimento da comunidade escolar e das condições oferecidas pelos gestores.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO PEDE URGÊNCIAS

Educação pede urgências, por Victor José Faccioni, Conselheiro do TCERS - Zero Hora 13/01/2011

Todos proclamam a importância e necessidade da educação, cuja carência nacional relega considerável multidão, senão a maioria dos jovens cidadãos, a verdadeiros párias na atualidade e graves incertezas no porvir. Mas nem sempre é lembrado que só haverá a universalização e valorização da educação, com a escalada de novos níveis, com a valorização e motivação do professor e quanto mais qualificado possível.

ZH publicou em setembro último interessante e oportuna pesquisa sobre o desinteresse da juventude estudantil brasileira, por exemplo, em se formar e seguir a carreira do magistério, de professor para lecionar. Começa o alerta com a manchete: “Profissão em baixa – Jovens evitam ser professor”. E prossegue: “Pesquisa aponta que só 2% dos estudantes pretendem seguir a carreira docente no Brasil”. Isto não significa desimportância da missão do educador. Ao contrário, diz aquele noticiário, ao informar que “os jovens, principalmente de escola pública, admiram a figura do professor. Mas seguir a mesma carreira dos mestres não está nos seus planos”.

Trata-se de estudo realizado pela Fundação Carlos Chagas, encomendado pela Fundação Victor Civita, sobre a atividade da carreira docente no Brasil. “Em vez de se tornarem pedagogos – ou apostar em cursos de licenciatura – eles sonham em ser advogados, administradores e engenheiros”.

Daí a oportuna advertência da diretora executiva da Fundação Victor Civita, Ângela Dannemann, ao alertar que “são dados bastante assustadores. Isso é muito grave, por que vai haver problema de reposição de vagas no futuro”. E, acrescentaria eu, como todos sabemos, o futuro já está sendo construído hoje. Daí que, se ainda hoje não estivermos tratando de uma campanha de valorização e promoção da importância e necessidade vital do magistério, para que aconteça a educação, deixaríamos de assegurar a construção de um futuro melhor para nosso Brasil.

Neste sentido, cresce de importância a discussão, possível aperfeiçoamento e votação do projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação, enviado ao Congresso Nacional em 15/12 último, no qual estabelece que Estados, municípios e o Distrito Federal elaborem planos correspondentes, ou façam adequações nos que já existem, com metas a executar no período deste ano a 2020. Mais que na hora, pois, de discussão e votação de tão importante matéria, com a “Educação pedindo urgências”, para assegurá-la a todos os brasileiros.

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