G1 - PROFISSÃO REPÓRTER Edição do dia 25/11/2014
O Profissão Repórter visitou três estados para conhecer diferentes projetos. Em Goiás a disciplina é militar, já em Porto Alegre o atendimento é individual.
Disciplina ou criatividade? Hip hop ou hino nacional? O Profissão Repórter visitou três estados brasileiros para conhecer escolas com diferentes projetos para melhorar o desempenho dos alunos e acabar com o mau comportamento na sala de aula.
Vinte mil alunos de Goiás seguem disciplina militar em escolas públicas de ensino fundamental e médio. A Polícia Militar comanda escolas do estado em 15 cidades. O método é polêmico e desagrada alguns pais e professores, pela interferência dos coronéis no conteúdo didático, principalmente nas aulas de história.
O fardamento é obrigatório e pago pela família dos estudantes. Jovens que não puderam pagar ou tiveram dificuldade em se adaptar às regras impostas pela Polícia Militar deixaram a escola. Pela tradição do colégio militar, os meninos devem ter a cabeça raspada e as meninas devem usar os cabelos presos e não são permitidas unhas coloridas ou maquiagem.
Em Porto Alegre (RS), uma turma de alunos que já repetiram de ano mais de uma vez são levados para uma aula diferente, nas ruas da cidade. A ideia é aproximar a escola da realidade dos estudantes.
Em um dos bairros mais violentos da cidade, um projeto chamado Trajetórias Criativas leva o mundo dos jovens para dentro da escola. Com atividades interessantes, o colégio recuperou alunos que haviam perdido o interesse em frequentar as aulas.
Em uma unidade para reincidentes da Fundação Casa, em Limeira (SP), a aula de álgebra está mais puxada do que de costume. Seis alunos da turma se preparam para a final das Olimpíadas de Matemática, que reuniu 18 milhões de estudantes do Brasil. A turma pequena, de no máximo 15 alunos, permite que o professor vá de mesa em mesa e a aula, rende. Essa é a única unidade da Fundação Casa onde as aulas de reforço são feitas na internet.
A dificuldade para os jovens saídos da Fundação Casa é conseguir a matrícula em outras escolas públicas. Muitas vezes, a entrada do estudante é negada, porque são considerados maus exemplo para outros alunos.
COMENTÁRIOS
JARBAS VANIN, PORTO ALEGRE - Discordo que a Policia Militar deva assumir escolas estaduais, não é sua função constitucional, mas também discordo que a situação de falência do sistema básico e fundamental e ensino noo Brasil continue prejudicando o futuro destas crianças e adolescentes, na reportagem Caco Barcelos se apega a filigranas para desmerecer o mérito de todo o programa, quando fala em " lei do silêncio para os alunos" esquece de dizer, que não é lei do silêncio, mas sim respeitar o momento do outro falar, oportunizar que o outro se exprima. Falar em golpe militar ou ditadura, militar é bobagem, qualquer pessoa minimamente esclarecida vai ler e saber o que realmente aconteceu e é isto o que importa. Não é um colégio com estilo militar ou civil, que vai mudar a verdade histórica, ficam ensandecidos porque este modelo dá certo para muitas coisas, eu não sei se é o melhor, mas quem tem filho drogado, viciado, perdido nas praças em más companhias certamente vai preferir ver seu filho em um destes colégios e sendo aprovado em uma boa faculdade pelo ENEN.
O Profissão Repórter visitou três estados para conhecer diferentes projetos. Em Goiás a disciplina é militar, já em Porto Alegre o atendimento é individual.
Disciplina ou criatividade? Hip hop ou hino nacional? O Profissão Repórter visitou três estados brasileiros para conhecer escolas com diferentes projetos para melhorar o desempenho dos alunos e acabar com o mau comportamento na sala de aula.
Vinte mil alunos de Goiás seguem disciplina militar em escolas públicas de ensino fundamental e médio. A Polícia Militar comanda escolas do estado em 15 cidades. O método é polêmico e desagrada alguns pais e professores, pela interferência dos coronéis no conteúdo didático, principalmente nas aulas de história.
O fardamento é obrigatório e pago pela família dos estudantes. Jovens que não puderam pagar ou tiveram dificuldade em se adaptar às regras impostas pela Polícia Militar deixaram a escola. Pela tradição do colégio militar, os meninos devem ter a cabeça raspada e as meninas devem usar os cabelos presos e não são permitidas unhas coloridas ou maquiagem.
Em Porto Alegre (RS), uma turma de alunos que já repetiram de ano mais de uma vez são levados para uma aula diferente, nas ruas da cidade. A ideia é aproximar a escola da realidade dos estudantes.
Em um dos bairros mais violentos da cidade, um projeto chamado Trajetórias Criativas leva o mundo dos jovens para dentro da escola. Com atividades interessantes, o colégio recuperou alunos que haviam perdido o interesse em frequentar as aulas.
Em uma unidade para reincidentes da Fundação Casa, em Limeira (SP), a aula de álgebra está mais puxada do que de costume. Seis alunos da turma se preparam para a final das Olimpíadas de Matemática, que reuniu 18 milhões de estudantes do Brasil. A turma pequena, de no máximo 15 alunos, permite que o professor vá de mesa em mesa e a aula, rende. Essa é a única unidade da Fundação Casa onde as aulas de reforço são feitas na internet.
A dificuldade para os jovens saídos da Fundação Casa é conseguir a matrícula em outras escolas públicas. Muitas vezes, a entrada do estudante é negada, porque são considerados maus exemplo para outros alunos.
COMENTÁRIOS
JARBAS VANIN, PORTO ALEGRE - Discordo que a Policia Militar deva assumir escolas estaduais, não é sua função constitucional, mas também discordo que a situação de falência do sistema básico e fundamental e ensino noo Brasil continue prejudicando o futuro destas crianças e adolescentes, na reportagem Caco Barcelos se apega a filigranas para desmerecer o mérito de todo o programa, quando fala em " lei do silêncio para os alunos" esquece de dizer, que não é lei do silêncio, mas sim respeitar o momento do outro falar, oportunizar que o outro se exprima. Falar em golpe militar ou ditadura, militar é bobagem, qualquer pessoa minimamente esclarecida vai ler e saber o que realmente aconteceu e é isto o que importa. Não é um colégio com estilo militar ou civil, que vai mudar a verdade histórica, ficam ensandecidos porque este modelo dá certo para muitas coisas, eu não sei se é o melhor, mas quem tem filho drogado, viciado, perdido nas praças em más companhias certamente vai preferir ver seu filho em um destes colégios e sendo aprovado em uma boa faculdade pelo ENEN.